Poucos esportes coletivos, ou talvez nenhum outro, são tão emocionantes e imprevisíveis quanto o futebol. E se a partida é válida por uma copa qualquer, melhor - do Brasil, então, nem se fala; os atleticanos, em 2014, que o digam. Copa do mundo? Ainda mais.
A primeira zebra da Copa se deu nesta manhã nublada em Belo Horizonte, tarde ensolarada, como de costume, no Catar. Após marcar quatro vezes, mas valer apenas uma, a Argentina, do semideus Diego Armando, perdeu para a Arábia Saudita, do ditador Bin Salman.
Frágil, sim, é verdade, mas competitiva e inteligente, jogando de forma compacta que obrigou os argentinos a investirem em lançamentos de média e longa distâncias para chegarem ao gol. Entendo de futebol? Zorra nenhuma! Mas meu guru, Edu Panzi, sim, hehe.
Não assisti ao jogo; apenas ouvi parte dele (pela Itatiaia, claro). Aliás, Caixa na narração, Panzi e João Vítor nos comentários e minha calva gêmea, Thiago Reis, chegando como elemento surpresa, é seleção pra ninguém botar defeito. Grande abraço, colegas!
A Argentina vive uma, ou melhor, mais uma de suas “maiores” crises políticas e econômicas. Usei as aspas porque nuestros hermanos sempre vivem as maiores crises até que venham as próximas. A América Latrina é “irremediável neon” (créditos: Djavan).
Já os árabes, nadando em ouro negro e, estes sim deitados eternamente em berço esplêndido, pelo menos até que um verdadeiro Elon Musk nos renda, pois o atual vem se mostrando meio, digamos, fogo de palha, vivem anos avermelhadamente dourados.
Messi de um lado, Al-Dawsari de outro; socialismo de um lado, ditadura de outro; petrodólares de um lado, peso - ainda é a moeda? - de outro. Mas que importa isso se 90 mil torcedores, sem cerveja (argh!!), tiveram o pão e circo nosso de cada dia?
Já os brasucas mortais aqui assistem às preces bolsonaristas aos ETs pela virada, não da Arábia sobre a Argentina, mas de mesa, ou se preferirem, das urnas. A Ademg informa: Augusto Nardes pede licença médica após pedir o golpe, e sai de fininho. Gol da Alemanha!