No festival - para não variar!! - de mentiras e obviedades infanto-senis que proferiu em seu último freak show, que chama de “live”, como presidente da República (já vai tarde, aliás), Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, responsável direto por parte das 700 mil mortes por Covid-19 no Brasil, declarou: "não existe nada perfeito, tudo pode ser melhorado”. Errado, meu senhor! Você é a prova de que nem tudo.
Mentiroso e reducionista como de costume, atacou a imprensa, como sempre, por adjetivar de “bolsonaristas” os criminosos presos pelo atentado terrorista frustrado em Brasília. Segundo o gênio, ninguém chamou os psolistas de “assassinos” por causa da facada que levou do tal Adélio Bispo, filiado ao PSOL. Na boa, não sei se ele é burro de verdade ou apenas mau caráter. Talvez os dois, né?
fazer apologia à violência e pregar golpe de Estado é “liberdade de expressão”.
Como não poderia deixar de ser, voltou a mentir sobre eleições, TSE, pandemia, armas, enfim, sobre tudo. A mentira faz parte da estrutura psíquica deste meliante. Exemplo: “criticar as eleições e duvidar das urnas pode levar à cadeia”. Desafio que aponte alguém que foi preso por ter criticado ou duvidado de alguma coisa. Para o bilontra, Sabem o que ele disse também? "Sempre lutamos por democracia e por respeito às leis e à Constituição”. Sim, eu juro! Ele mandou essa. Na lata! O cara que pregou o fechamento do Congresso e do Supremo desde o segundo ou terceiro mês de mandato; que disse, diante de milhares de pessoas, “não vou mais cumprir decisões do STF”, e que até a undécima hora investiu contra a realização das eleições, tornou-se democrata.
Incorrigível, o devoto da cloroquina voltou a mentir sobre a pandemia. Disse que era proibido falar sobre coronavírus e que médicos foram punidos por exercerem a profissão. Sobre economia, pelo que falou, estamos no paraíso e não no país com a maior taxa real de juros do planeta, com uma das maiores inflações de alimentos e com um desgoverno que nem passaporte consegue emitir para sua população.
Apresentou dados sem quaisquer provas ou fatos correlatos. Por exemplo, disse que a violência diminuiu por causa do aumento de armas em circulação. Baseado em quê? Disse que a diminuição de impostos causou aumento da arrecadação (como se não fosse a inflação a responsável, já que a carga tributária brasileira é majoritariamente sobre o preço dos produtos e o consumo). Fala qualquer merda e pronto, este sujeito.
É tão cara de pau que já está culpando o governo eleito pelo aumento dos combustíveis, como se a diminuição de impostos que propôs e fez aprovar não valesse apenas até 31 de dezembro deste ano. Aliás, segundo ele, o orçamento (qual, criatura?!?) prevê a continuidade do benefício. Sério? De onde sairão os 53 bilhões de reais necessários? E disse, com orgulho: “o Brasil voltou a ser a décima economia do mundo”.
Olha, ouvir 20 minutos de Jair Bolsonaro, no penúltimo dia do ano, foi dose para leão, eu confesso. Mas são “ossos do ofício”, né? Mentira. Eu faço com gosto, pois adoro descer o sarrafo neste idiota. E para minha sorte, a partir de 1 de janeiro, minha diversão só irá aumentar, hehe. O chefão do mensalão e do petrolão tem tudo para “me encher a cachola” de pautas nada abonadoras, haja vista as declarações iniciais e os 37 ministérios.
Para encerrar, o “mito” falou sobre Pelé e a mãe, que ainda está viva: “ninguém merece a dor de perder um filho”. Bem, eu acredito nisso, mas Bolsonaro? Afinal, ele mesmo disse: “prefiro um filho morto em acidente de carro a vê-lo beijando um bigodudo”. Sinceramente, desconheço alguém mais incompatível com a dignidade humana que este sujeito. Espero, do fundo do coração, que vá (para o quinto dos infernos) e não retorne.
Jamais tivemos um presidente tão ruim e um desgoverno tão nocivo, em termos gerais, como este que se vai. Nem a presidente que estocava vento e saudava mandioca, com seu triênio recessivo recorde, foi tão danosa para o País. Bolsonaro foi o primeiro ocupante do Planalto a não conseguir a reeleição após a redemocratização. Ele é tão ruim, mas tão ruim, que conseguiu ressuscitar um morto-vivo condenado e torná-lo presidente. Esse é o saldo de sua medícore existência política.