Ao defender o governo que inicia e a si mesmo, Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, relativizou a má reação dos “mercados” (bolsa, juros, câmbio etc.) desde a eleição do chefão petista, mas principalmente nos últimos dias quando as falas, e agora atos oficiais, prenunciam o possível desastre que está por vir.
O ex-poste de 2018 disse que “não acho que seja a nossa gestão. As pessoas estão se apropriando dos números e do que aconteceu no Brasil em 2022, do enorme rombo eleitoral deixado por Bolsonaro, que usou 3% do PIB para fins eleitoreiros, causando um rombo de 300 bilhões reais e o maior juro real do mundo”.
Sim, é verdade. O patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias, compradas com panetones de chocolate e dinheiro vivo, fez tudo isso mesmo. Porém, são Haddad e seu chefe, Lula da Silva, que formaram um governo com 37 ministérios, que anunciam que são contra as privatizações e que dizem que "teto de gastos é estupidez”.
Jogar no colo do capitão-fujão o temor do mercado financeiro trata-se da costumeira má fé lulopetista em ação. Nunca são culpados de nada, são sempre traídos pelos outros e os problemas do País são causados por “eles”, já que “nós” (eles, os puros e bondosos petistas) vieram para nos salvar dos malvados capitalistas.
A verdade é que Lula mostra que, ao menos por enquanto, não aprendeu nada nem esqueceu nada. Ao contrário. Está dobrando as apostas contra aqueles que gritaram “chega” em 2018 e que em outubro, ainda que diante de um monumental descalabro chamado Jair Bolsonaro, se recusaram a votar na cleptocracia lulopetista.
São os 37 ministérios entupidos de petistas com passados nada abonadores; de apadrinhados com sobrenomes Barbalho e Calheiros - e todos sabem do que essas famílias são capazes -; das pregações contra o livre mercado e a favor de um Estado gordo e perdulário que estão causando a turbulência atual, e não os escombros - reais!! - deixados pelo devoto da cloroquina golpista e o Posto Ipiranga, liberal de araque.