Daquele jeito peculiar - bem Lula de ser - o líder do mensalão, em discurso no Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), durante a posse do “companheiro” Mercadante, não apenas mentiu, como de costume, como resolveu reescrever o passado.
O ex-tudo (ex-condenado, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro) declarou que “o Brasil nunca emprestou dinheiro para um país amigo do governo”. Bem, dizer o que, senão: “truco, ladrão!”? Notem: não estou chamando o presidente eleito de ladrão; apenas reproduzindo uma expressão bastante comum em jogos de truco.
Em seguida, espancou os números - a gramática, sempre, hehe - e, acreditem, ao invés de um calote bilionário que sofremos de Cuba, Venezuela, Bolívia, Moçambique e sei lá quem mais, pelas contas da “alma mais honesta deff paíff” ganhamos cerca de 2 bilhões de reais. E além: “nossa inadimplência foi abaixo da média”. Então, tá.
patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias, compradas com panetones e dinheiro vivo (Jair Bolsonaro), a culpa pelos calotes: “vamos ser francos, os países que não pagaram, seja Cuba ou Venezuela, é porque o presidente resolveu cortar relações internacionais com estes países”.
Para finalizar, espetou no lombo do Primeiro o Barba diz que não houve calote, mas em seguida culpa o amigão do Queiroz, vejam só: “para não cobrar, para poder ficar os acusando, parou de cobrar”. Se eu entendi bem, Bolsonaro, segundo Lula, não cobrou, e por isso os amigos (que não são amigos) deram o calote (que não foi calote). Mas, enquanto há vida, há esperança:
“Eu tenho certeza que, no nosso governo, esses países vão pagar, pois são países amigos do Brasil e vão pagar a dívida que têm com o Brasil”. Ulalá!! Vai ver por isso o chefão petista quer emprestar mais grana para os “cumpanheiro”. Pessoal: desde 2018, antes de Bolsonaro, portanto, somos tungados em quase 3 bilhões de reais por esse pessoal.
A verdade inquestionável é: a cleptocracia lulopetista “doou” nossa grana para seus sócios ideológicos, sim. Mas Lula mente muito, e mente tanto que já nem distingue o que é verdadeiro ou falso quando abre a boca. Na boa, pior que Bolsonaro este sujeito não é, mas, sejamos francos: não é por um fio! E em quatro anos, neste ritmo, tudo pode mudar.