(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas RICARDO KERTZMAN

Entenda o mega calote de quase R$ 5 bilhões que Lula relativizou

As dívidas em atraso dos financiamentos do BNDES de Cuba e Venezuela somam quase 1 bilhão de dólares! R$ 4.7 bilhões, para ser mais exato, no câmbio de ontem


07/02/2023 06:30 - atualizado 07/02/2023 07:05

Lula da Silva
Defensor de caloteiro amigo (foto: Reprodução/Globo News)
Mentiroso contumaz - e não é de hoje, diga-se de passagem -, Lula da Silva, o ex-tudo (ex-condenado, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro) afirmou nesta segunda-feira (6/2), durante a cerimônia de posse de Aloizio Mercadante como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), que “o Brasil nunca emprestou dinheiro para países amigos do governo”. É mentira!

Não bastasse a barbaridade acima, culpou Jair Bolsonaro, o ex-verdugo do Planalto, pelo calote super ultra mega giga bilionário que levamos de seus amigos ditadores - sim, senhor! - de Cuba e Venezuela. Segundo o Barba, o amigão do Queiroz “rompeu relações internacionais”, e por isso seus honestíssimos companheiros tiranos não quitaram os débitos com o Brasil. Então, tá, né?

Em 2018 o presidente era Michel Temer, e os ditadores (parças do PT) começaram a dar um “beiço” nos empréstimos concedidos pelos próprios petistas. O patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias, compradas com panetones e dinheiro vivo, nem sonhava em ser o presidente de Banânia. Ao contrário, portanto, do que disse o chefão do mensalão, a culpa não é do “mito”.

As dívidas em atraso dos financiamentos do BNDES de Cuba e Venezuela somam atualmente quase 1 bilhão de dólares! Algo como espantosos 5 bilhões de reais (R$ 4.7 bilhões, para ser mais exato, no câmbio de ontem). Essa montanha de dinheiro, contudo, é simplesmente relativizada, para não dizer ridicularizada, por Lula da Silva, já que os caloteiros são seus “sócios” sul-americanos.

“Não existe risco de calote, uma vez que a garantia do pagamento são os recebíveis dos importadores, se eles não pagarem, o seguro cobre este prejuízo”, escreveu o ministro da Secom, Paulo Pimenta. A garantia cubana, porém, são recebíveis da indústria estatal de tabaco do país caribenho. Ou seja, mandamos milhões de dólares e recebemos, como garantia, fumo cubano - sem trocadilho, ok?

Outro dia, o chefão do mensalão desandou a falar (mais) besteira e acusou, sem provas, os acionistas das Lojas Americanas de fraude. O rombo privado, contra entes privados, é de cerca de 40 bilhões de reais. Nessa história, não tem dinheiro do BNDES, mas o capo petista não perdeu a oportunidade de atacar o “mercado”. Para o azar de Lemann, Sicupira e Telles, eles não são ditadores, petistas e amigos da “alma mais honesta deff paíff”. Do contrário, seriam tratados como bons pagadores e receberiam mais dinheiro público.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)