(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas OPINIÃO SEM MEDO

Mercadores da morte: políticos assassinos atacam outra vez

Enquanto o Estado gastar mais consigo do que com o País, o resultado será sempre o mesmo


21/02/2023 09:45 - atualizado 21/02/2023 11:57

Lula e Tarcísio (esq.) estiveram juntos em São Sebastião nesta segunda-feira (20)
Palore, palore, palore... (foto: Cristiane Batista/Governo do Estado de SP)
Tragédias de grandes proporções como a que estamos assistindo no litoral norte de São Paulo não costumam acontecer de um dia para o outro. São resultado de anos e anos de descaso, leniência e muita irresponsabilidade, de diferentes políticos, governos e governantes.

Em 1988, ou seja, vinte e cinco anos atrás, uma matéria na Folha de São Paulo já mostrava o avanço da ocupação desordenada de encostas e morros na região atingida pelos deslizamentos destes dias, acarretando, até o momento, mais de quarenta mortes confirmadas.

Dezessete anos depois, em 2015, o jornal Estado de São Paulo mostrou que o número de moradias irregulares em áreas de risco - justamente nas encostas da Barra do Sahy - havia aumentado em mais de 60% apenas nos quatro anos anteriores. Notem: estamos falando de oito anos atrás.
Nesse período, tivemos como presidentes: Lula (2x), Dilma (2x), Temer, Bolsonaro e Lula outra vez. São Paulo teve como governadores: Mário Covas, Geraldo Alckmin (2x), Cláudio Lembo, José Serra, Alberto Goldman, Márcio França, João Doria, Rodrigo Garcia e Tarcísio de Freitas.

Além destes, dezenas de prefeitos das cidades do litoral norte. Pois bem. Sabem o que todos estes senhores, juntos, cada um em sua área e com a própria dose de responsabilidade, neste caso, irresponsabilidade, fizeram para resolver essa situação? Absolutamente nada!

Sabem qual a quantidade de dinheiro público circulou nas mãos destes senhores? Pois é. As centenas de bilhões de reais, senão trilhões, foram usadas para muita coisa - inclusive corrupção -, menos (ou muito pouco) na prevenção de acidentes geológicos envolvendo pessoas.

Bolsonaro, por exemplo, deixou alocado no orçamento de 2023 menos de 3 milhões de reais, para todo o Brasil, enquanto Arthur Lira, presidente da Câmara, foi e é agraciado com bilhões de reais para distribuir aos apaniguados. Enquanto o Estado gastar mais consigo do que com o País, o resultado será sempre o mesmo.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)