Lula da Silva, o ex-tudo (ex-condenado, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro), é confessadamente apedeuta. E se orgulha dessa condição. Em tempo: apedeuta, segundo o pai dos burros, é “quem ou aquele que é ignorante, sem instrução”.
Em diversas entrevistas ao longo de sua jornada política, o chefão petista confessou que não lê nem gosta de ler. Lembrei-me agora de Dilma Rousseff, nossa eterna estoquista de vento, que dizia estar lendo um livro, mas não se lembrava qual. Nada mais Dilma, hehe.
Em sua pregação pública diária contra os economistas, o presidente resolveu criticar os livros de economia, decretando sumariamente sua desnecessidade: “os livros de economia estão superados, é preciso criar uma nova mentalidade de a gente governar”. Oi?
Pois bem. Sem medo de errar, eu afirmo: o líder do mensalão jamais leu um livro de economia em toda a sua vida. E se leu, não entendeu. E se entendeu, já esqueceu. Lula, que parabeniza a inflação de 100% ao ano na Argentina, imagina-se sábio na matéria.
Meus leitores - os petistas - brigam comigo, dizendo que tenho má vontade com a “alma mais honesta deff paíff”. Mas pergunto: não é para ter? Não há um dia que este senhor não fale, ou faça, alguma bobagem. E não, eu não acho que seu antecessor é ou era melhor.
Contudo, consigo enxergar o óbvio sem amasiar-me com o devoto da cloroquina, outro que é incapaz de passar 24 horas inócuo a comportamentos estúpidos. Pareço estranho, né? Vai ver porque, ao contrário do homem do petrolão, leio algo de vez em quando.