É, cruzeirense amigo, cruzeirense amiga, como dizia aquele cara da propaganda, “não tá fácil pra ninguém”.
Sim, eu sei, a barra não tá nada leve para o Galão da Massa também: SAF que não anda, Diamond que enrosca, Manto da Massa atrasado. Para complicar de vez, dizem até que o vô tá regulando mixaria e cortou nossa mesada.
Mas é o seguinte: 7 traulitadas seguidas do Mequinha, Wesley Gasolina, Peppa Pig e agora Luciano Castán, o genérico do Leandro… Na boa, é o fundo do poço. Aliás, seria, né?, não fosse a última do dia.
Já passei dos 50 e sou da época que gritos do tipo “empurra as bicha” eram permitidos e normais. E não! Não acho que sejam corretos e devam voltar, apenas estou contextualizando. Hoje em dia, por exemplo, tem esse troço de Maria, que, para alguns, é coisa de machista, sexista, misógino e sei lá mais o quê.
Mas com o nascimento das novas raposinhas, juntando o “passado homofóbico com o presente machista”, me lembrei de outra musiquinha das antigas, quando apareceu em campo, pela primeira vez, num clássico - à época, Atletico x Cruzeiro era um clássico -, o filhotinho do ex-raposão: “olha que gracinha, o raposão pariu uma raposinha”. Quem estava lá não esquece!
Chamei o mascote do CSA-MG (Cruzeiro Sociedade Anônima de Minas Gerais) de ex-raposão porque, sem sacanagem, no máximo, hoje, é só um guaxinim bem-escovado, bem-maquiado e com unhas impecavelmente bem-feitas. Palmas para o salão que deu o trato! Agora, sim, é que ficarão cheios de vaidade, hehe.
Tem atleticano zoando e chamando de Lulu da Pomerania. Sei não. Esse negócio de Lulu pode configurar machismo continuado por causa do precedente Maria, crime punível com lacração imediata e até dois anos de mimimi nas redes sociais.
Por isso, prefiro mesmo Raposão e Raposinha, ainda que nesta versão metrossexual, a la David Beckham. Até porque, dessa forma, poderemos continuar cantando: “olha que gracinha…”.