Não bastasse a penúria financeira que atinge o Atlético nos últimos dias, más notícias vindas do Paraguai podem sangrar ainda mais os já vazios cofres alvinegros. Pior ainda é saber que a culpa disso - algo totalmente evitável, aliás - recai justamente sobre o mais apaixonado - e apaixonante! - torcedor de futebol do mundo: o atleticano.
Um procedimento interno da Confederação Sulamericana de Futebol (Conmebol), entidade que organiza a Copa Libertadores 2023, aberto em decorrência de supostas infrações observadas pela entidade durante a partida entre Atlético e Milonarios, no último dia 15 de março, no Mineirão, pode punir o Galo com uma multa bastante elevada.
PERIGO À VISTA
O documento - “Procedimiento Disciplinario Contra El Clube Atlético Mineiro” - obtido com exclusividade por esta coluna, narra episódios que contrariam o regulamento geral da competição, e imputa responsabilidades diversas ao Galo, que teria, segundo o oficial do jogo, infringido ao menos três artigos.
O mais preocupante é o que aponta a explosão de bombas nas dependências internas do estádio, ouvidas nos minutos 19, 49, 52, 58, 81 e 88, além da observância de sinalizadores no minuto 47 da partida. As penas previstas vão de multa a até mesmo perda do mando de campo em determinadas situações e/ou casos de reincidência.
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AQUI É GALO
É sabido que a segurança em dias de jogos é de responsabilidade do organizador do evento. A única maneira de eliminar totalmente a presença de bombas e sinalizadores em campo é através de um super hiper ultra mega poderoso processo de revista durante a entrada do torcedor, algo extremamente caro para o clube e incômodo para a torcida.
Assim, cabe ao próprio atleticano zelar pela saúde financeira do seu clube de coração, além de zelar por sua própria segurança e facilidade de acesso ao estádio. Uma torcida que honra o nome de Minas e é orgulho do esporte nacional não vai ser derrotada pelo “extra-campo”. Até porque, quem torce contra o vento - e vence! - não vai perder a Liberta desse ano por causa de uma babaquice dessas, não é mesmo?