Luiz Inácio Lula da Silva, a quem pejorativamente chamo de “ex-tudo” (ex-condenado, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro), foi eleito cercado de forte expectativa por metade dos eleitores que se motivaram a comparecer às urnas. Contudo, a outra metade jamais lhe dedicou o menor voto de confiança, ao contrário, acreditou piamente que o Brasil iria - ou vai - acabar. No mínimo, se transformar na Venezuela ou em Cuba.
Passados cem dias desde a posse, pessoalmente me dou por satisfeito, já que nunca imaginei nem uma coisa nem outra. Desde o início dos anos 2000, eu combato vigorosamente o lulopetismo, que considero um dos grandes males do País. Por outro lado, nunca imaginei que a eleição do líder do mensalão resultasse no fim do Brasil. Aliás, se não torci por sua vitória, desejei fervorosamente o fim do desastre bolsonarista em curso.
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A boa notícia até o momento é uma só, o tal “arcabouço fiscal” que, por ora, não passa de um bom conjunto de ideias "printadas" sobre um papel em branco, e como muito bem ensina a sabedoria popular, “o papel aceita tudo”. Aumento substancial do salário mínimo, reajuste (para 5 mil reais) da tabela de isenção do Imposto de Renda, Reforma Trabalhista e outras promessas de campanha, nadica de nada, afinal, promessas são só promessas.