Os bolsominions fanáticos - sim, há os moderados - criaram diversos dogmas e chavões, dentre eles, “o Brasil vai virar Venezuela”. No auge da histeria coletiva, em 2022, havia gente procurando imóvel em Portugal e Miami, antes que fosse tarde e o comunismo se instalasse no Brasil. É verdade. Eu juro! Eu mesmo conheço uns dois ou três, que fizeram as malas (imaginárias, claro), mas que hoje estão em processo de cura, hehe.
O medo era de Lula ganhar - como de fato ganhou - e tomar o dinheiro de todos os ricos (como Collor, aliado de Bolsonaro, fez), permitir o MST invadir casas, nomear Dilma Rousseff, nossa eterna estoquista de vento, ministra da economia, trazer o terrorista José Dirceu para a pasta da Justiça, trocar o Real por “Pesos Bolivarianos” (o correto seria Bolívar Venezuelano) e outras fantasias típicas de quem envia sinais por celular a Ets.
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Lá e de volta outra vez: como um hobbit, fui, vi, não gostei e volteiBrasil: a tragédia do dia é a mãe de todas as demaisQue mulher! Que vida! Rita Lee prova que existe a eternidadeBolsonaro não é contra nomeação de Zanin; por que não estou surpreso?Lula trabalha com afinco por retorno do bolsonarismo em 2026Particularmente, ainda que nutrindo a mais profunda ojeriza pelo lulopetismo, jamais deixei-me seduzir pelas maluquices de ocasião. Brasil virando Venezuela? Ai, ai… Mas é o seguinte: tenho que admitir que, ao menos por um dia e por alguns segundos, em Brasília, sentimos na pele o que é ser um venezuelano, confrontando com uma simples pergunta o todo-poderoso ditador Nicolás Maduro, amigo de fé, irmão camarada de Lula da Silva.
O crime ocorreu ontem, em Brasília, nas dependências do Palácio do Planalto. E não foi só Delis, não. Outros jornalistas, de outros veículos, foram empurrados pelos brutamontes de Maduro, acostumados a espancar - quando não raro, sequestrar, estuprar e torturar - os profissionais da “imprensa livre” da Venezuela “democrática, vítima de preconceito e narrativas”, segundo Lula, contumaz parceiro de ditadores e ditaduras mundo afora.
ENCERRO
Jornalistas apanhando de seguranças oficiais não é novidade no Brasil. A repórter Camila Marinho, da TV Bahia, foi vítima de um “mata-leão”, aplicado por um agente de Bolsonaro, em 2021. Em Roma, na Itália, a segurança do patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias, compradas com panetones de chocolate e muito dinheiro vivo, espancaram profissionais da imprensa brasileira que cobriam a viagem, também em 21.
A novidade, contudo, é ter jornalistas agredidos por seguranças estrangeiros, em solo brasileiro, durante o mister profissional. A não-novidade, igualmente, no caso, é a reação de Lula e do governo brasileiro/petista, qual seja, nenhuma! Para essa gente, democracia só existe na hora de acusar a ditadura alheia, que o diga a “alma mais honesta do paíff”, que chama terroristas de amigo e irmão, como fez com Mahmoud Ahmadinejad e Muammar Al Gaddafi.