Jornal Estado de Minas

DA ARQUIBANCADA

Boa sequência era o que o América precisava para o sucesso na temporada



Hoje em dia, por ser grande, o América tem enfrentado a vida “adulta” no futebol. É somente quando você disputa os maiores torneios que vai ter as maiores dificuldades e, inevitavelmente, passar por fases complicadas. Faz parte. Mas o divisor de águas entre clubes que ficam na mediocridade e aqueles que conseguem seus objetivos, como temos conseguido, é a capacidade de saber sofrer em alguns momentos com a certeza de que a recuperação vai chegar – e de forma robusta.





Foi o que ocorreu nos últimos jogos do Brasileirão. Três resultados positivos que nos fizeram pleitear de novo o meio da tabela e, por que não, um lugar ao sol entre os times que querem disputar a Libertadores em 2022. No meio do percurso positivo, uma derrota chatinha contra o São Paulo na Copa do Brasil que, todavia, de qualquer forma, não nos tirou a esperança de conseguir a classificação para jogar nossa segunda semifinal dessa competição na história.

O duro mesmo foi saber que por um deslize em um pênalti mal batido, daqueles meio inaceitáveis – mas que acontecem – deixamos de empatar o jogo e trazer um excelente resultado para Belo Horizonte. Depois, com cabeça fria, cheguei à conclusão de que não adianta lamentar e que, por outro lado, teremos que fazer um belo jogo para ganhar – e estamos preparados para isso. Alô, nação, semana que vem, dia 18, a casa tem que estar cheia!

A questão é que o América de hoje aprendeu a não se abalar com resultados desfavoráveis. Aprendemos (finalmente!) a virar jogos, a mudar o panorama das partidas, a reverter situações adversas e seguir em frente. Sinal claro que o esquadrão é temido. E esta nova postura é o que me anima para o restante desta temporada. Os dois principais objetivos seguem em curso. Seguimos longe do Z-4 no Brasileirão e ainda não saímos da Copa do Brasil – talvez nem saiamos tão cedo.

Hoje, o Coelho aumenta a cada dia o respeito por sua camisa verde e preta Brasil afora. Não é qualquer um que ganha fácil do América, nem os gigantes. E é justamente por isso que estamos na melhor fase da nossa história. Tem muita coisa por vir.

Tudo isso foi para dizer que o torcedor tem todos os motivos possíveis para comparecer no domingão de Dia dos Pais ao Independência no jogo contra o Santos, às 18h. A festa vai ser bonita e a linda torcida americana precisa estar presente. Uma vitória e estaremos ali cada vez mais grudados no primeiro escalão da tabela. O jogo, ou melhor, o ano, só acaba quando termina! Vamos, Deca!