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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

Dupla obsessão: América quer Libertadores e ficar na frente do Atlético

Se conseguir a 6ª colocação, Coelho atingiria três feitos: entrar direto na fase de grupos, a melhor posição de sua história e vencer o rival no ano


10/11/2022 04:00 - atualizado 10/11/2022 08:12

Jogadores do Coelho festejam gol contra o Bragantino
Jogadores do América comemoram gol na vitória por 4 a 1 sobre o Bragantino, em Bragança Paulista (foto: Mourão Panda/América)


Não é de hoje que o América costuma nos dar episódios para lá de épicos aos finais das competições importantes que disputa. Historicamente, a maioria de nossas conquistas foi no apagar das luzes. 

Quantas vezes, no entanto, já sofremos com mínimos detalhes que, por falta de sorte ou ironia do destino, nos fizeram terminar a temporada com gosto bem amargo. Isso já ocorreu em finais de Mineiro e em decisões para subir da B para a A. 


Agora, felizmente, nossas causas são maiores e o time pode jogar com a alegria de quem já conquistou os principais objetivos do ano: estamos pela terceira vez seguida na Série A (feito inédito) e já garantidos ao menos em uma competição internacional, a Sul-Americana.

Jogador e torcedor se unem por metas que consolidarão o sucesso do ano: temos chance de nos classificar em 6º lugar, entrar direto na Liberta e ainda ficar na frente do maior rival, o Atlético Mineiro.

De tabela, caso isso ocorresse, conseguiríamos também quebrar a marca da nossa melhor colocação na história do Brasileirão de pontos corridos, que foi a 8ª posição, em 2021.

Na década de 1970, no entanto, em outro formato, já tínhamos atingido uma honrosa 7ª colocação. Em qualquer uma das possibilidades, conseguiríamos chegar a algo novo. 

O que importa agora, independentemente do resultado de ontem, é que a festa precisa ser completa no domingo, quando encerraremos em casa, com chave de ouro, mais esta temporada.

No final das contas, o Coelhão vai protagonizar o jogo mais importante para os times mineiros no ano, com a possibilidade real de fazer história. O jogo de domingo é um daqueles que o americano gosta de ir. 

Com gosto de final, com ingredientes de glória e com toda a família reunida cantando junto e honrando as nossas cores. O gigantismo do América se faz justamente nesses momentos que são divisores de água. 

Hoje em dia, podemos dizer que o pão do América está caindo cada vez mais com a manteiga virada para cima. O Deca quer muito, quer mais e quer agora. Avante, nação, todos juntos para fazermos deste jogo mais um que poderemos chamar de “o mais importante das nossas vidas”!


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