São seis vitórias seguidas em cima do Cruzeiro, clube tradicional de Minas e do Brasil e que, conforme já pontuei, merece todo respeito, pela história e pela torcida.
Mas uma coisa é respeitar e a outra é ter síndrome de vira-lata, coisa que não cabe mais no América de hoje. É preciso se impor. Agora, o fenômeno somos nós!
Por isso, atropelamos sem dó. Fizemos valer, mais uma vez, a qualidade e organização dos nossos jogadores, da nossa estrutura, e do peso atual da nossa camisa (que fica ainda mais pesada no tradicional verde e preto, convenhamos).
Nem mesmo a pressão da torcida deles, assim como em Brasília, foi suficiente para impedir que jogássemos melhor, com mais solidez e equilíbrio, com uma vitória que chamo de “relativamente tranquila”.
Para o jogo de domingo, cautela é necessária. Embora nossa vantagem seja robusta, o futebol é algo imprevisível e o jogo ainda é clássico. E, como diria o velho cronista, clássico é clássico e vice-versa.
É preciso entrar com muita seriedade para evitar qualquer surpresa desagradável. O que mais importa, neste momento, é que nossa torcida seja privilegiada com boas condições para lotar o Independência. Os jogadores merecem, o nosso momento atual pede isso.
No mais, seguimos com a previsão de enfrentar o Atlético em mais uma final entre as duas melhores equipes de Minas. Embora tenha perdido o primeiro jogo, acho muito improvável pensar na classificação do guerreiro Athletic da saudosa São João del-Rei.
Se houver mesmo esta final entre Coelho e Galo, na minha visão podemos aproveitar muito do fato de que eles estão focados na Libertadores e reunir todas as forças e foco possível para ganhar.
Copa do Brasil e Brasileirão já batendo na porta e, é claro, são fundamentais. Mas o foco agora deve ser o título do Mineiro, para fazermos justiça ao nível que chegamos!
O América precisa coroar esta sequência que já vem de anos com uma faixa de campeão, que virou nova obsessão do torcedor. Vamos, Coelho, que 2023 promete! Avante, Deca! Saudações americanas.