Jornal Estado de Minas

DA ARQUIBANCADA

É quando a coisa aperta que o América costuma tirar forças do além

Embora o momento seja preocupante, eu já vi este filme em outros brasileirões. E que bom! Não sei explicar ao certo, mas nem mesmo na colocação de 2021, quando ficamos em 8º lugar e chegamos à Libertadores, começamos bem. Que alento (haha).



Parece que o time demora a engrenar, até criar ritmo e casca para enfrentar um campeonato tão longo. Entendo que, este ano, o caso é específico, pois a Série A de 2023 está dificílima. Mesmo assim, o Coelho costuma começar em marcha lenta para acelerar depois.
Em 2021 mesmo, conforme citado, chegamos a flertar com o rebaixamento no primeiro turno e, depois, tratando-se de segundo turno, ficamos boa parte entre os três primeiros. Em um momento, inclusive, chegamos a ser o melhor desta metade.

O que me preocupa um pouco este ano é que temos a Sul-Americana como um torneio muito interessante para focar e, quem sabe, chegar à final. Por isso, dependendo do foco (ainda é cedo), talvez tenhamos que frear no Brasileirão.

Mesmo porque nosso plantel, por ora, ainda não é qualificado para jogar com solidez três torneios grandes, e aqui lembro da Copa do Brasil.
O que ocorre é que, no caso deste Brasileirão, o risco para a queda é um pouco acentuado. Por isso, assim como nos outros anos, precisamos reverter e pegar o embalo o quanto antes, para não correr atrás do prejuízo com agonia, como ocorreu em anos anteriores que caímos.



Algo me diz que precisamos mirar um torneio que traga vitalidade, energia e a possibilidade de ganharmos, finalmente, um título relevante. E esta competição é a Sul-Americana, sem dúvida. A torcida americana precisa de um estímulo e de gritar “É campeão!”. Mas, de qualquer maneira, não podemos nos dar ao luxo de deixar o Brasileirão de lado e sofrer um rebaixamento, que seria uma queda brusca de posicionamento da marca e de orçamento.

Sigamos firmes e que, neste final de semana, contra o Santos, os ventos soprem a nosso favor na vila famosa. Quem sabe, consigamos, de uma vez por todas, deixar essa maré ruim ir embora! Avante, Coelhão!