Jornal Estado de Minas

DA ARQUIBANCADA

América enfrenta Cuiabá para virar a chave

Ainda é possível, por estar muito no início, fazer um campeonato regular. Em outras situações, inclusive, conseguimos chegar em boas posições após recuperações no segundo turno.



A questão é que, desta vez, o torneio está muito competitivo e nosso plantel está aquém para uma disputa que, além de complicada e desgastante, é dividida com outros torneios importantes, como a Sul-Americana e a Copa do Brasil.

São três derrotas doídas e a necessidade de virar a chave o quanto antes. Em alguns momentos da competição, a única coisa que podemos controlar é tentar, apenas, focar em um jogo. E a partida da vez é a próxima, contra o Cuiabá, no domingo, às 11h (horário bom para o torcedor comparecer).

Indo bem ou mal nos outros torneios, precisamos estar cientes de que não podemos nos dar ao luxo de sermos rebaixados no Brasileirão.

Por isso, fazer três pontos no próximo jogo, mesmo que seja por meio a zero, é fundamental. Chega uma hora que não há muito o que falar: é incentivar o torcedor, criar promoções e unir time e comissão técnica em prol de um objetivo.



Uma vitória contra o Cuiabá é o alívio e tranquilidade para trabalharmos sem sustos e pegar o Bragantino na sequência com moral elevada.

Aliás, depois do Bragantino, vamos pegar o Cruzeiro, com nosso mando de campo, em um clássico que promete. Afinal, a equipe celeste já mostrou que não está para brincadeira e, depois de perder consecutivas vezes para o Coelho, vai entrar mordida.

A temporada ainda está relativamente no início, mas todo cuidado é pouco. A soma de derrotas seguidas no Brasileiro pode colocar todo um ano a perder, em pouco tempo. É necessário recolher os cacos e reverter o momento negativo o quanto antes.

No futebol, fases ruins existem. A diferença é que clubes grandes, como hoje é o América, sabem passar por elas e minimizar seus danos.

O que não podemos deixar acontecer é voltar aos níveis de baixa autoestima do passado, quando parecíamos nunca recuperar. Graças a Deus, este não é mais o Coelho. A torcida também sabe que subimos de patamar.

O sinal amarelo acendeu, mas vamos conseguir evitar o vermelho. A propósito, verde é sempre o sinal livre da esperança. Avante, nação!