Jornal Estado de Minas

MARKETING

Por que implantar visão estratégica de marketing dentro das organizações

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis


O papel do marketing em muitos casos é visto como algo já conhecido e dominado pelas empresas. Esta, porém, não é a realidade. Ainda há muitas dúvidas e, discussões sem fim, sobre a melhor forma de definir e praticar essa atividade.


Inicialmente é preciso lembrar que o marketing não deve ser visto como uma atividade. Ele precisa ser reconhecido e tratado como uma filosofia organizacional, uma forma de a empresa enxergar o mercado e definir o seu verdadeiro papel. 

Um CEO deu uma definição sobre a prática do marketing que muito me agrada. Ele diz que o marketing não é um evento, algo que se desenvolve em épocas específicas, mas é um processo. Tudo nele precisa ser melhorado, aperfeiçoado, modificado. Ele tem começo, meio e fim, mas, quando chega no fim, na verdade ele está iniciando.
     
Falar que a função dele se limita a ajudar a empresa a angariar clientes é simplificar demais a sua real finalidade. É preciso que os gestores entendam que o seu verdadeiro objetivo, entre suas várias funções empresariais, é levar a organização a ganhar mercado. Isto significa conquistar posições especiais para os seus produtos.


Em toda estratégia verdadeira de marketing está introduzida uma estratégia de fortalecimento de posicionamento, que é fundamental para o verdadeiro sucesso.

A estratégia de posicionamento por sua vez, deve ser formada, por um conjunto de outros componentes, como comunicação, preços, embalagens, produtos, praça e outros. 

É com o marketing que as organizações enfrentam com sucesso os concorrentes, a dinâmica do mercado, os desafios da inovação constante, e as turbulências que aumentam a cada momento. Com essa forma de atuação as empresas se estruturam, constroem um espaço forte junto aos diversos públicos de influência. 

É de fundamental importância que as atividades empresariais já se iniciem com uma mentalidade de marketing em funcionamento. É preciso conhecer o terreno em que se está entrando, as potencialidades daquele mercado, suas oportunidades a serem exploradas, no curto, médio e longo prazos.


Além de participar ativamente de mercados é recomendado também que as organizações busquem se desenvolver para criarem mercados novos. 

É preciso sempre levar em consideração que o tempo é um desafio para todas as empresas. As oportunidades surgem é quando isto acontece é importante que sejam aproveitadas. À medida que elas não são percebidas no momento certo elas deixam de ser oportunidades e podem levar as organizações a entrar em mercados que já não têm a mesma vitalidade. 

Os empreendimentos necessitam utilizar o marketing para se relacionar com muitos públicos. É necessário também se relacionar em alto nível com os fornecedores, os distribuidores, os investidores, personalidades, além dos clientes.

É fundamental extrapolar as atividades operacionais de promoções, preços, propagandas, e até mesmo tecnologias. É preciso dar muita atenção aos processos de relacionamento e buscar os constantes ciclos de feedbacks de todos os públicos, com quem se mantém contatos, diretos ou indiretos.


Empresas que mantêm boas relações com os diversos públicos tendem a se manter fortalecidas mesmo em momentos difíceis, porque nesses momentos não são os preços baixos, ou propagandas que sustentam a sua imagem positiva.

Ter um posicionamento robusto junto ao mercado de atuação pode ser determinante em várias situações, inclusive em ocasiões de dificuldades financeiras, ou em momentos de baixa de mercado no seu segmento.

As organizações têm por fim que buscarem se estruturar, porém, de maneira flexível, para empreender mudanças rápidas, ou até mesmo profundas, dependendo das variáveis do mercado.

O marketing é um instrumento de decisão que deve ser utilizado sempre de acordo com os novos cenários para dar à empresa a sua devida flexibilidade.

Muito me agrada a frase: “Quando submetido ao peso, um ramo seco se quebra, enquanto um ramo verde apenas se verga. Rigidez é morte, flexibilidade é vida”.