Com a polarização que se apresenta no contexto político brasileiro, é comum que pessoas associam o ativismo social a partidos ou ideologias políticas, desqualificando qualquer ideia que seja contrária às suas crenças.
Mas não deveria ser bem por aí! O esforço individual para transformar a realidade por meio de ações práticas, abrindo caminho para avanços sociais, é algo que deveria, sempre, ser digno de elogios e aplausos.
Existe certa beleza no ativismo, a começar pela coragem. Não é fácil ou prazeroso lutar contra padrões estabelecidos e enfrentar preconceitos, desprezo ou até ira de algumas pessoas, enquanto se envolve em uma causa que é importante não só para você, mas para a sociedade.
Acreditar no poder transformador não é para qualquer um. Afinal, é muito mais fácil dançar conforme a música. É exatamente aí, no tamanho do desafio e na série de qualidades que é preciso reunir para enfrentá-lo, que reside o encanto do ativismo, onde não pode faltar confiança e resiliência.
Essa luta sempre começa a partir de um sentimento próprio, individual, o que não significa que aquela ideia não é significativa para o contexto social. Aliás, essa sensação de pertencimento à causa contribui para que se estabeleça o lugar de fala.
A importância da diversidade e da inclusão vai muito além do que o pensamento raso consegue enxergar. Um estudo recente da McKinsey & Company concluiu que empresas onde existe diversidade de gênero possuem chance 25% maior de serem bem sucedidas, bem como empresas diversas em relação à etnia e classe social têm uma probabilidade 36% maior de se destacar no mercado.
Exemplo disso é o L’Oréal Plural, programa de diversidade e inclusão da L’Oréal Brasil, focado em aspectos étnicos-sociais, de gerações, de gêneros e pessoas com deficiência. A proposta tem como objetivo transformar fazer com que a empresa tenha uma força de trabalho que represente a sociedade brasileira.
A L’Oréal Brasil trabalha com ações que se dividem em iniciativas de representatividade, equidade, celebração, memória, conhecimento, conscientização e responsabilidade social. Dessa forma, além de cumprir sua função social enquanto grande organização que é, também agrega vantagem competitiva essencial para o negócio.
Gabriela Alcici, Diretora de Diversidade da L’Oréal, afirma que a força da pluralidade torna a empresa mais forte, afinal, para conseguir atingir a diversidade dos consumidores, é preciso uma força de trabalho também diversa.%u2028
É preciso enxergar além. Ao contrário do que muitos pensam, aceitar novas ideias e comportamentos não é destruir o que algumas pessoas acreditam ou forçar determinadas condutas, é simplesmente uma questão de inteligência.