Última semana do ano e meu modo de trabalho ainda é “on”. Meio clichê dizer que o final do ano nos motiva a construir mais, mudar os hábitos, criar uma lista de objetivos que, na maioria das vezes inclui visita ao médico, dieta e retorno para a academia.
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Maternidade e empreendedorismoPor que empreender no Brasil é importanteNosso manifesto pela equidadeMês do orgulho LGBTQIA+: Inclusão e diversidade nas startupsSer mãe não se terceirizaSobre não ter medo de mudarPois bem, esse texto não é sobre construir objetivos ou se arrepender, ou sobre a pandemia, ou sobre perdoar ou ser perdoado, esse texto é sobre deixar para trás, é sobre cortar o cordão, fechar o ciclo daquele apego que temos àquilo que já não faz mais sentido em nossa vida. É sobre uma faxina emocional necessária que por vezes escondemos e protelamos em decisões que precisamos tomar para promover uma limpeza em nosso caminho.
É sobre abandonar aquilo que te fez mal, que te magoou, quem te feriu no passado e de alguma forma você mantém na sua vida por apego, por orgulho, por insensatez ou por desprezo. Nesse final de ano me desapego das relações tóxicas, das relações sem sentido, das relações que me fizeram mal, das relações por interesse e das pessoas que sugam minha alegria, minha juventude e minha energia diária por incompatibilidade de objetivos ou posições políticas e ideológicas. Me desapego de um CNPJ de uma empresa que fundei em 2004.
Que 2022 venha leve para mim e para você. Que venha sem os pesos das obrigações para as quais não conseguimos dizer não, que venha sem os apegos materiais que nos aprisionam. E que faça valer o real sentido de sair de uma pandemia: Eu sobrevivi e agora o que posso fazer para melhorar o mundo onde habito? O que posso fazer pelo próximo? O que posso fazer para me tornar uma pessoa melhor do que fui? 2022 ano eleitoral, o que posso fazer para mudar meu país? Como posso ser grata diariamente por estar viva?Feliz Ano Novo!