Na madrugada da última quinta-feira (5/10), quatro ortopedistas especialistas em pé e tornozelo foram baleados na frente do hotel em que estava ocorrendo um congresso internacional, no Rio de Janeiro. Até o momento da redação desta coluna, três mortes já foram confirmadas e um dos colegas se apresenta em estado grave. O que se sabe até o momento é que foi uma ação bárbara. 





Tirar a vida de um médico, alguém que por essência vive para salvar vidas, é um crime inaceitável. Os três colegas que faleceram deixaram suas famílias para se atualizar no Rio de Janeiro e infelizmente não voltarão para os braços de seus filhos. 



O Dr. Marcos Corsato, um dos falecidos, era um membro muito presente em todos os eventos e congressos da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé e do Tornozelo (ABTPé) e também uma pessoa muito querida, com quem tive o prazer de conviver.

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A indignação e a dor desse ocorrido colocam em questão, novamente, o grave problema de segurança pública que vivemos no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro. Que segurança temos para fazer coisas tão simples quanto realizar uma confraternização na frente do hotel de um congresso? Nenhuma.

Não vai existir nenhuma segurança enquanto assassinatos a sangue frio continuarem a ocorrer e cada vez mais perto.

Em nome dos colegas ortopedistas, deixo os meus sentimentos às famílias dos falecidos e à torcida pela vida do Dr. Daniel Proença.

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