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Estado de Minas TRENDS TALKS

7 principais armadilhas na construção de times para a transformação digital

A transformação digital é alvo de muitas simplificações e atalhos que levam várias empresas e empreendedores e perder um precioso tempo na trilha do autoengano


24/06/2022 06:00 - atualizado 23/06/2022 23:56

O comportamento do consumidor muda a todo momento e a concorrência é veloz e vez de lugares cada vez mais inesperados
O comportamento do consumidor muda a todo momento e a concorrência é veloz e vez de lugares cada vez mais inesperados (foto: Pixabay/Divulgação)
Simplificar algo tão importante a ponto de afirmar que vender online, ter um site ou atender os clientes pelo Whatsapp é o caminho certo pode fazer a diferença entre a vida ou a morte de vários negócios em tempos em que os ciclos de inovação são cada vez mais curtos, o comportamento do consumidor muda a todo momento e a concorrência é veloz e vez de lugares cada vez mais inesperados.
 
Vou listar aqui sete grandes armadilhas em que muitos caem ao pensar estratégias e construir equipes e que podem fazer a diferença entre sucesso e fracasso nos dias de hoje.
 
- Melhorar é diferente de inovar.Melhorias cotidianas, incrementais, de baixo impacto, fazem parte de uma empresa inovadora, no entanto, se não são unidas a melhorias que gerem reposicionamentos de mercado interessantes, dificilmente a empresa terá algum diferencial competitivo relevante. Foi-se o tempo que apenas melhorias incrementais poderiam fazer alguma diferença.
 
- Transformação digital é sobre pessoas em primeiro lugar. Estamos falando de uma cultura a ser construída e nutrida constantemente que leva em conta pessoas habilitadas para uso prioritário e profissional de tecnologia no seu dia a dia, processos inteligentes e eficientes, visão baseada em dados e negócio centrado nos clientes. Não se trata de uma linha de chegada e sim de uma jornada sem fim.
 
- Você pode recompensar pessoas e, ao mesmo tempo, punir seu negócio. Na mesma medida em que se pode, e deve-se, recompensar conquistas e resultados, pessoas que estão falhando ou não estão entregando resultado para o negócio não podem receber méritos, seja por pena, tempo de serviço ou para fazer “rodízios” de reconhecimentos. Isso desestimula pessoas e mina uma cultura de meritocracia e resultados.
 
- Metas de melhoria. Sempre deve existir esse tipo de meta, mas as metas “de verdade” têm que ser vinculadas aos grandes desafios individuais e da empresa. Esforços e melhorias incrementais nunca devem ser o objetivo final de times e pessoas.
 
- Valorizar equipes ou indivíduos.A estratégia de reconhecimento e recompensa deve focar em algo como 80% equipe e 20% indivíduos. O time é muito mais importante que cada um dos indivíduos por si só, mas a meritocracia é fundamental na revelação de talentos e na superação individual. 
 
- Confiar ou controlar. O caminho para ser um líder de alta performance e ter equipes com mentalidade ágil passa depende da confiança e da autonomia das pessoas.
 
- Pensar ou agir. Agir é a grande base de tudo, mas não se pode deixar de lado o pensar, porque para agir precisamosde boas ideias. Deixar que surjam grandes ideias mobiliza mais o time, mas o atitudinal bem apoiado por bons planejamentos, tecnologia de ponta e mensurações de execução com metas desafiadoras são o caminho. 

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