Em vez de buscar insights no passado, as organizações líderes de mercado e mais inovadoras têm se utilizado fortemente de ciência de dados e inteligência artificial para melhorar a tomada de decisões e definir estratégias que antecipam o futuro.
Nesse sentido, o desenvolvimento de capacidades superiores e melhoria de performance voltadas para o futuro cria oportunidades para as empresas ficarem um passo à frente na medida em que 1) capturam de oportunidades que de outra forma não seriam vistas e 2) preparam-se para riscos que de outra forma seriam surpreendentes.
O conforto com o status quo, as estruturas, processos e hierarquias preexistentes e a tomada de decisão tradicional impedem que as organizações aprendam com o futuro e implementem mudanças nesse contexto. Para se libertar dessas amarras, as empresas devem:
- Se planejar para uma gama mais ampla de possibilidades futuras;
- Adotar uma visão abrangente ao usar a ciência de dados;
- Tornar o aprendizado com o futuro uma capacidade essencial.
Do propósito para a execução
Como as empresas atendem de forma mais eficiente as expectativas da sociedade e de seus stakeholders e convertem as boas intenções em resultados efetivos?
Três etapas podem ajudar as organizações a replicar essa abordagem:
- Esclarecer: encontre um propósito e se comprometa.
- Medir: estabeleça uma meta mensurável para seu propósito.
- Gerenciar: construa responsabilidade em todo o seu ecossistema.
Como exemplo, as empresas estão cada vez mais incorporando a sustentabilidade sócio ambiental à estrutura de suas operações. Mas, apesar dos empreendedores reconhecerem o valor do objetivo corporativo voltado para fatores exteriores ao negócio, algumas organizações estão lutando para combinar sua retórica com resultados.
Então, é fundamental que se tornem executoras do propósito, buscando fechar a lacuna entre teoria e prática e incorporando o tema no centro de novos caminhos para o crescimento empresarial.
Crescimento sem fronteiras e virtualização
Expandir os limites de atuação nas empresas utilizando-se dessa visão do futuro, da inovação e das melhorias nas capacidades na empresa como um todo, envolve cada vez mais trabalhar para misturar os mundos virtuais e físicos, construindo uma "virtualização".
À medida que os ambientes virtuais amadurecem, vão melhorar nosso mundo físico, redefinindo nosso senso de realidade e lugar. Os benefícios potenciais da virtualização incluem:
- Criação de um novo valor para organizações e indivíduos;
- Identificação e implantação de novos canais como mercado;
- Mercado virtual é sempre global.
Para abraçar essas oportunidades é importante 1) entender profundamente o propósito da oferta dos produtos e/ou serviços da empresa, 2) olhar para o “mercado” como “global” e estudar o que poderão ser as “tribos” de clientes possíveis evitando olhar para o passado da empresa e 3) repensar o proposito, vantagem competitiva e eventualmente redesenhar produtos e/ou serviços, ativando novas oportunidades de mercado.
Por fim, Trabalhar na convergência das novas fronteiras da ciência, tornando-se uma empresa científica, abrirá possibilidades radicais para enfrentar os desafios fundamentais do mundo. Se na última década, muitas empresas se tornaram digitais, nas próximas décadas, muitas se tornarão empresas científicas, lucrando com as próximas ondas de inovação.
As oportunidades presentes nesse processo seriam a adoção da mudança sistêmica que está transformando a forma como setores inteiros funcionam e o benefício da disrupção com base científica para ajudar a criar produtos e serviços que serão melhores, mais baratos e mais sustentáveis.