Jornal Estado de Minas

Agricultura

Vazios sanitários de feijão e algodão já estão em curso em Minas

O vazio sanitário para o feijão e o para algodão tiveram início ontem e prosseguem até 20 de outubro e 20 de novembro, respectivamente. Neste período ficam proibidos o plantio dessas culturas e a preservação de plantas vivas remanescentes da safra anterior, conforme estabelecido pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
O vazio sanitário para o feijão é aplicado somente em 18 municípios da região Noroeste de Minas. No caso do algodão, o vazio vigora em todo o estado. Como o ciclo da cultura é maior, ele deve durar por, no mínimo, 60 dias. Esta também é a recomendação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Para ambas culturas, o IMA permite, mesmo durante o vazio, o plantio de algumas áreas para pesquisa e para produção de sementes genéticas, obtidas por meio do processo de melhoramento de plantas. Permite, também, o cultivo de sementes básicas, originadas da multiplicação de sementes genéticas. E ainda, o plantio das sementes das classes C1,C2,S1 e S2, resultado da multiplicação de sementes básicas.

Prevenção contra doenças
Os vazios sanitários visam coibir e reduzir a proliferação de doenças que atacam as lavouras de feijão e algodão e destroem as plantações, resultando em prejuízos econômicos aos agricultores.

No caso do feijão, a prevenção é contra o mosaico dourado, causado por vírus transmitido pela mosca branca (Bemísia tabaci). No caso do algodão, a ação visa prevenir contra o besouro bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis)..