Para o presidente da Associação Mineira dos Criadores de Zebu (AMCZ), Gustavo Pitangui de Salvo, um dos aspectos que mantêm os leilões em alta, com boa cotação de preços, é a melhoria da qualidade dos rebanhos.
Além do rebanho, o criatório Villefort também mapeou o banco de sêmen de seus touros e dos principais touros gir e guzerá do Brasil inteiro que estão em seu banco de sêmen. “A genotipagem dos animais é um caminho sem volta. Acredito que no máximo em cinco anos a maioria dos criadores de gado de leite estará genotipando seus animais”, prevê o criador.
Há mais de dois anos, Virgílio Villefort realiza testes com o leite A2A2 e derivados.
Estudos Em pesquisas realizadas, as proteínas do leite A1 e A2 mostraram ter um comportamento distinto durante o processo de digestão. O professor e médico, João Felício Rodrigues Neto, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), explica que estudos associam o uso do leite A2A2 a menos processos de intolerância e alergia ao leite da vaca – entretanto, ainda há a necessidade de estudos conclusivos. O médico alerta que a alergia à proteína do leite de vaca não deve ser confundida com a intolerância a lactose, porque são quadros bem diferentes. “A intolerância a lactose ocorre pela deficiência no organismo da enzima lactase. Já as manifestações da alergia à proteína do leite estão associadas a um peptídeo derivado da proteína chamado beta-casomorfina -7 (BCM-7)”, explica. (LR)
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