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Estado de Minas

Resultado a galope para criador


postado em 12/06/2017 00:12

Os ventos também sopram a favor dos leilões promovidos pelos criadores de cavalos. Os bons resultados são comemorados entre os adeptos da raça manga marchador, que registram um faturamento anual da ordem de R$ 120 milhões no país. “A raça está bombando”, afirma Adolfo Géo Filho, diretor financeiro da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM). Ele lembra que mensalmente são realizados no país 14 leilões do cavalo mangalarga transmitidos pela TV e cerca de 30 remates pelo sistema online (com lances pela internet).


Conforme os números da ABCCMM, em 2016, foram promovidos no país 301 leilões do cavalo mangalarga marchador. Foram comercilizados 6.782 animais da raça. A tendência é manter o ritmo de bons negócios em 2017. A associação vive a boa expectativa para a 36ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador, considerada o maior evento de equinos de uma mesma raça da América Latina, que será realizada no Parque da Gameleira, em BH, de 18 a 29 de julho. Foram inscritos para feira 1.800 animais – “não terá mais por limitação de espaço”, explica Géo Filho. A mostra contará com a participação de 500 expositores e são esperados 200 mil visitantes.


A Exposição nacional terá dois grandes leilões: o Leilão Beneficente Marchadores pela Vida e o Leilão 40 Anos de criação Santa Esmeralda, do próprio Adolfo Géo Filho. Ele disse que vai ofertar 40 animais, com a expectativa de faturar entre R$ 4 milhões e R$ 4,5 milhões.

Cavalo de R$ 8 mi
De acordo com o balanço da associação de criadores de mangalarga marchador do ano passado, o preço médio de venda de um exemplar da espécie foi de R$ 17,87 mil. Mas, existem reprodutores negociados por preços que giram em torno de R$ 500 mil a R$ 1 milhão. Adolfo Géo Filho ressalta que, recentemente, um campeão da raça, Galante do Expoente, teve 25% vendido por R$ 2 milhões. Ou seja, o valor do garanhão é R$ 8 milhões, um recorde no mercado nacional. Ele foi transformado em um “condomínio”, que tem cinco proprietários. (LR)


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