Uma verdadeira inovação no campo da fisioterapia tradicional e medicina esportiva, a tecarterapia, baseada em estudos sobre a Transferência Energética Capacitiva e Resistiva (Tecar), combina técnicas de terapia manual, equipamentos de alta tecnologia e produtos formulados com ingredientes funcionais, que, segundo garantem especialistas, geram resultados eficazes, rápidos, precisos e duradouros.
De acordo com a fisioterapeuta especialista em reabilitação e fisioterapia desportiva Geórgia Casali, da Clínica Blues, a tecarterapia, criada há mais de 20 anos na Europa, pode ser aplicada em fibromialgias, lesões musculares, de tendões e ligamentos, entorses, edemas, fibroses, cervicalgias, dorsalgias, lombalgias, cefaleias de tensão, tensões musculares, fascite plantar, sinfisites pubianas, lesões no esporte em geral, reabilitação pós-operatória e tratamento de prevenção de lesões. “É indicada para todas as áreas do corpo, como joelho, tornozelo, quadril, coluna (cervical, dorsal e lombar), mãos e face, bem como para o tratamento de patologias em geral, inflamatórias, musculares e osteoarticulares.”
“Por se tratar de um tratamento que envolve, além do uso do aparelho, técnicas de terapia manual, é necessário que a aplicação seja realizada por um fisioterapeuta ou profissional capacitado”, alerta a fisioterapeuta. Ela garante que a tecarterapia reduz o tempo de tratamento de doenças e lesões com melhora imediata do paciente. “O tratamento consiste na ativação das cargas elétricas naturais do corpo, acelerando os processos metabólicos das células. Com isso, há uma elevação natural da temperatura corporal, resultando em um efeito endógeno, ou seja, de dentro para fora”, esclarece.
A especialista explica que há duas modalidades de tratamento, o método capacitivo, que age no sistema vascular e linfático, e o método resistivo, que age nos músculos, ossos, cartilagens, tendões, ligamentos e fáscias. “Essa especialidade da fisioterapia é um tratamento inovador em doenças convencionais, apesar de já ser utilizado há vários anos no cenário desportivo com foco em atletas de alto nível. A redução no tempo de tratamento, bem como a melhora imediata, são alguns fatores que diferenciam essa terapia e a destacam em relação às demais”, garante Geórgia.
AQUECIMENTO Segundo ela, em síndromes agudas e crônicas, observa-se melhora dos sintomas desde o primeiro tratamento. Diferentemente dos métodos tradicionais, a tecarterapia permite tratar, de forma precisa, áreas localizadas nas profundezas dos tecidos, graças aos métodos capacitivo e resistivo. Não sobreaquece ou desidrata a pele nem a superfície dos tecidos. Pelo contrário, a temperatura aplicada, de forma homogênea e confortável, proporciona a melhora nos aspectos da pele, com hidratação profunda da área tratada. Ela pode ser utilizada em pacientes que apresentam dores articulares, lesões musculares, que realizaram procedimentos cirúrgicos, que sofreram lesões em decorrência da prática esportiva, com enfermidades ósseas e ligamentares e também os que buscam tratamento preventivo, a fim de evitar dores e lesões”, ressalta a fisioterapeuta.
Para Geórgia, no campo da reabilitação, a tecarterapia representa solução eficaz em diversos tratamentos para alívio da dor, melhora do quadro inflamatório, ganho de amplitude de movimento e ainda auxilia no aumento do metabolismo e incremento da microcirculação, pois estimula o processo anti-inflamatório e a cura natural do próprio organismo, acelerando o tempo de recuperação da fase de reabilitação. E, o melhor, pode ser aplicada em pessoas de qualquer idade. Só não é indicada para pacientes com marcapasso e gestantes.
Inicialmente, é feita a avaliação do paciente para a identificação do problema e a elaboração de tratamento personalizado para o paciente. A sessão dura aproximadamente 55 minutos e não apresenta efeitos colaterais. De acordo com os protocolos testados, a técnica oferece uma série de vantagens à pessoa tratada, a começar pela segurança e rapidez nos resultados. “Após a primeira sessão já se observa intensa ação analgésica, ação drenante dos tecidos, por meio da intervenção na microcirculação, e forte estimulação funcional no nível circulatório periférico, graças à modulação da temperatura endógena. Os resultados obtidos são estáveis ao longo do tempo”, ressalta Geórgia.