Pesquisas apontam os benefícios da prática regular de atividades físicas para pacientes de asma e de DPOC (enfisema + bronquite). Com tratamento contínuo e acompanhamento de um pneumologista, é possível levar uma vida sem limitações. A asma geralmente surge na infância, apresenta crises repetitivas e é frequentemente associada a outras patologias, como a bronquite, enquanto a DPOC é mais frequente em pessoas com mais de 40 anos e se agrava progressivamente. Ambas são extremamente comuns no Brasil e são caracterizadas principalmente pela inflamação crônica dos brônquios e obstrução das vias aéreas. Outro aspecto em comum são os sintomas, como chiado no peito, falta de ar e tosse, que se manifestam com mais frequência quando a doença não está controlada. O pneumologista Mauro Gomes, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, desmistifica a crença de que pacientes de doenças respiratórias não podem realizar esportes. "Sintomas como tosse e falta de ar podem sim ser desencadeados por esforço físico, mas isso não deve ser uma desculpa para não os realizar. Ao fazer algum tipo de atividade aeróbica três vezes por semana, como corrida, natação ou ciclismo, você ajuda a fortalecer a musculatura do tórax e promove a expansão dos pulmões e, assim, a sensação de falta de ar torna-se menos frequente" explica. Segundo o especialista, “a natação é uma ótima opção, assim como a caminhada e corrida leve, que também são indicadas. Atividades como ioga e tai chi chuan, que exigem concentração e um maior controle da respiração, são técnicas muito bem-vindas."
Fotoprotetores podem salvar sua pele no verão
Além de proteger a pele contra os danos da radiação solar, os fotoprotetores modernos também reorganizam as fibras de colágeno, têm ação antioxidante e efeito tensor. No geral, os filtros solares protegem contra os dois principais inimigos da pele. Algumas formulações ainda minimizam os danos da luz visível e infravermelha (calor). Se isso não foi suficiente para convencer você a usar o fotoprotetor, saiba que ainda existe um seleto grupo de fotoprotetores que oferecem um algo a mais: eles têm ação rejuvenescedora ou hidratante. “As formulações mais robustas já trazem substâncias para estímulo à síntese de colágeno, melhora da integridade da barreira cutânea, hidratação, reestruturação da ancoragem na junção dermoepidérmica e estímulo à proliferação celular”, explica a dermatologista Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Ingredientes antiglicantes e desglicantes podem ser incorporados ao fotoprotetor. Essas moléculas evitam que o açúcar se ligue ao colágeno e também desligam o açúcar ligado a essa proteína. Esse processo de glicação causa o enfraquecimento das fibras de colágeno, com consequente perda de sustentação e flacidez”, explica o dermatologista da Clínica Volpe (SP), Jardis Volpe.
Mitos e verdades sobre problemas contraídos no salão de beleza
Os salões de beleza deixam os clientes mais apresentáveis, porém, podem colocar sua saúde em risco se alguns detalhes não forem observados. A dermatologista e tricologista Kédima Nassif, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, desvenda alguns mitos:
» Escova de cabelo pode transmitir doenças.
Verdade. O compartilhamento de pentes e escovas de cabelo pode levar à infecção por fungos e bactérias no couro cabeludo, que podem causar micose e dermatite seborreica, popularmente conhecida por caspa. Por isso, é importante ficar atento e verificar se os instrumentos utilizados no seu salão são devidamente higienizados.
» Apenas escovas não esterilizadas podem transmitir piolhos.
Mito. Escovas que não foram devidamente higienizadas têm maior risco de transmitir piolho. Porém, o parasita também pode ser facilmente transmitido por meio de contato ou do compartilhamento de objetos como toucas e capas utilizadas na hora de cortar o cabelo.
» Tesouras e lâminas podem transmitir doenças.
Verdade. Objetos cortantes ou perfurantes, quando contaminados com sangue fresco, devido ao corte recente, podem transmitir os vírus da hepatite ou do HIV.
» Lavabos também devem ser esterilizados para evitar a transmissão de doenças capilares.
Verdade e mito. Lavabos devem, sim, ser esterilizados entre cada uso para evitar complicações. Porém, nesse caso, o risco de contaminação não é de doenças capilares, e sim, de doenças cutâneas, como dermatites e alergias, pelo contato das cadeiras com a pele.
» Escovas progressivas trazem riscos à saúde.
Verdade. É preciso tomar cuidado, pois muitos salões de beleza brasileiros ainda insistem em usar formol em suas fórmulas de alisamento, substância que é proibida pela Anvisa para ser usada com alisante de cabelos desde 2009.
Grupo de oração Nhá Chica
Amanhã, às 19h30, será realizado mais um encontro
para orações no Salão Paroquial Nossa Senhora da
Boa Viagem (Rua Sergipe, 175, Funcionários – BH). Desta vez, a solicitação é para que cada um leve brinquedos, roupas e balas para serem entregues às crianças do Instituto
Nhá Chica, em Baependi. Mais informações com o coordenador Márcio Barros pelo (31) 99941-9389.
Novembro azul: atenção constante e proativa
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) sobre o câncer de próstata revelam um quadro preocupante: até o fim do ano, estima-se que o país terá 68.220 novos casos da doença. Tal número corresponde a sete casos a cada hora, somando 31,7% dos diagnósticos de todos os tipos da doença registrados nacionalmente, fazendo deste o mais incidente entre os homens, depois do carcinoma de pele não melanoma. No âmbito mundial, a tendência é igualmente inquietante, sendo este responsável por 4% das mortes, somados todos os tipos de tumores, segundo a Globocan 2018. “O câncer de próstata é um tipo de neoplasia maligna (tumor) com uma perspectiva de cura otimista caso seja identificado rapidamente, explica o oncologista André Fay, do Grupo Oncoclínicas. Um dos principais obstáculos na prevenção e detecção desse tumor é exatamente a falta de informação. Pesquisa realizada em 2017 pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) indicou que 21% do público masculino acredita que o exame de toque retal "não é coisa de homem". Considerando aqueles com mais de 60 anos (grupo de risco), 38% disseram não achar o procedimento relevante. Outro dado do IBGE mostrou que aproximadamente 5,7 milhões de homens de 50 anos ou mais realizaram exame físico ou de toque retal nos 12 meses anteriores à pesquisa, equivalendo a apenas 25% dessa faixa de idade. Por isso a importância de campanhas informativas como a promovida pelo Instituto Oncoclínicas – iniciativa do corpo clínico do Grupo Oncoclínicas para promoção à saúde, educação médica continuada e pesquisa –, em parceria com a SBU para desmistificar o exame de toque retal. “Precisamos esclarecer à sociedade em geral que o exame de toque retal, essencial para a prevenção e detecção do câncer de próstata em estágios iniciais, não precisa ser um tabu. O teste dura em média sete segundos, é simples, não causa dores ou complicações após sua realização e, acima de tudo, é essencial para uma vida saudável”, explica Bruno Ferrari, presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas e um dos idealizadores da campanha.
Bom hálito mesmo quando se está fora de casa
A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é um problema que atinge aproximadamente 40% da população do planeta, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A condição, além de prejudicar a saúde bucal, interfere no convívio social, já que o odor desagradável pode provocar repulsa e afastamento nas relações pessoais. O dentista Gustavo Menegucci explica que o mau hálito tem característica multifatorial, podendo ser de origem fisiológica, amídalas e até respiratória – a exemplo de condições que obstruem as vias aéreas, como adenoides, rinites e sinusites. “É importante ressaltar que a maioria dos casos de halitose tem origem na cavidade bucal. Problemas relacionados ao estômago muito raramente interferem na condição do hálito alterado”, aponta. Menegucci explica que outro grande fator que pode influenciar o mau hálito é o tempo fora de casa, já que o dia na rua, às vezes, é um verdadeiro inconveniente para a saúde bucal. Mas é possível evitar o mau hálito quando se está fora com medidas simples:
» Carregue sempre um kit de higiene bucal. Não tem jeito, um dos métodos mais eficientes para eliminar os germes causadores do mau hálito é mantendo a rotina de higiene bucal em dia. Apesar de muitos aderirem ao enxaguante bucal ou até mesmo a balas, essas artimanhas não substituem a higiene. As bactérias se alimentam de restos de comida, que só são eliminados com escovação e fio dental.
» Beba bastante água. Quando há menor produção de saliva, a halitose tende a se manifestar, por isso, Menegucci recomenda a ingestão de pelo menos dois litros de água durante o dia, para manter a região constantemente úmida e hidratada.
» Evite alguns alimentos. Cebola e alho são alguns exemplos de alimentos odoríferos que causam mau hálito. Insumos ricos em proteínas e gordura animal também devem ser evitados, como salame e queijos amarelos.