Jornal Estado de Minas

BEM-ESTAR

Sandra Kiefer volta ao EM com coluna sobre busca de uma vida mais leve e tranquila

A procura por uma vida mais calma veio depois da elaboração de uma reportagem publicada no Estado de Minas, em que Sandra Kiefer precisou mergulhar no mundo dos dependentes de crack. “Em 2013, precisei acompanhar, durante seis meses, a rotina na cracolândia, para descrever a trajetória dos viciados. Mais tarde, esse trabalho veio a ser premiado e me serviu de experiência para escrever o livro O crack como ele é. Porém, precisava me desvincular daquele ambiente pesado da cracolândia e encontrar uma forma de recarregar minhas energias”, conta.



Ao sair do jornal, há cerca de três anos, a jornalista começou a procura por métodos alternativos e logo decidiu compartilhar o resultado com outras pessoas. “Criei um canal no YouTube, o Chá com leveza, em que mostro maneiras de conquistar uma vida tranquila, seja por meio da meditação, da ioga seja até mesmo pela força feminina”, revela. Hoje, com um ano e meio no ar, o canal conta com cerca de 1.700 inscritos. “Número excelente para um meio que não apela para o sensacionalismo, pensando no bem-estar”, avalia Sandra.

Agora ela retorna ao EM, onde terá uma coluna quinzenalmente, a partir deste domingo, 1º, para mostrar como viver uma vida mais leve, buscando sempre enxergar o lado bom e os ensinamentos do dia a dia. Com a coluna, ela diz que vai conseguir unir duas de suas grandes paixões: escrever e ajudar as pessoas a buscarem a tranquilidade na vida.


Mãe de Eduardo, de 14 anos, e de Bernardo, de 8, e esposa de Túlio há 20, Sandra conta com os métodos alternativos para ter harmonia na criação dos filhos e conduzir sabiamente o casamento. “Consigo ter sabedoria de conduzir casamento e criar filhos num mundo tão complicado e corrido.” Mas a busca pela leveza, diante das tribulações do dia a dia, não é tarefa simples. “Cada método que testo e relato nos vídeos é desafiador. Por exemplo, quando comecei o ioga, foi difícil a adaptação, limpar a mente e filtrar somente o que é positivo não é tarefa simples”, diz.


* Estagiária sob a supervisão da subeditora Elizabeth Colares