Mudanças hormonais, excesso de sol, genética, envelhecimento ou problemas musculares são algumas causas das pálpebras caídas que podem originar fadiga visual, dificuldade de leitura, dor de cabeça constante, entre tantos outros problemas. Segundo o oftalmologista André Borba, com experiência em oculoplástica, especialista pela Ucla de Los Angeles e doutor em ciências médicas pela USP, é muito importante cuidar dessa região e prestar atenção quando algo não vai bem. Ele explica que o envelhecimento é um processo contínuo e progressivo. "A partir dos 30 anos de idade já é possível notar algumas diferenças na pele da pálpebra, principalmente porque é a pele mais fina do corpo humano e embaixo dela existe uma estrutura que é responsável pela abertura e fechamento dos olhos”, explica Borba. Fatores externos, como o excesso de sol, por exemplo, também podem acelerar o processo de envelhecimento. “O uso de protetores solares e hidratantes específicos para a região, além da utilização de óculos escuros de qualidade, colaboram para a manutenção da saúde das pálpebras”, afirma o cirurgião. Em alguns casos, a indicação da cirurgia, chamada blefaroplastia, é necessária também pelo aspecto funcional.
ORAÇÃO PARA A BEATA NHÁ CHICA
A Igreja da Boa Viagem, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, realiza nesta segunda feira (10) um grupo de oração para a beata Nhá Chica. O encontro está marcado no salão paroquial a partir das 19h. Os organizadores do evento pedem doações (roupas e calçados) que serão encaminhadas para as obras de caridade da beata, na cidade de Baependi, no Sul de Minas Gerais. Francisca de Paula de Jesus foi beatificada em 4 de maio de 2013, o reconhecimento da história de vida dela, que mistura fé, humildade e amor ao próximo.
Igreja da Boa Viagem
Rua Sergipe, 175, Centro
Contato: (31) 9994-9389 (Márcio)
Previna-se contra o câncer de mama
O câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre a população e corresponde a cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Mais especificamente no Brasil, esse percentual sobe para 29%. Quando descoberto em seu estágio inicial, as chances de cura chegam a 95%, por isso, ressalta-se a importância do diagnóstico precoce. E o principal método de rastreamento para a detecção da doença ainda não-palpável clinicamente (com menos de 1 cm) é a mamografia. “Ela permite surpreender o tumor antes mesmo que ele cause maiores danos à saúde da mulher. No caso de uma paciente que já superou a doença, ela é um método de acompanhamento e controle pós-tratamento”, ressalta o mastologista pela Unifesp e membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia, Dr. Rogério Fenile.
CASAIS COM HIV PODEM TER FILHOS SEM A DOENÇA
O número de mulheres diagnosticadas com o vírus HIV cresce mundialmente. Conforme os dados da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, 86% delas têm idade entre 15 e 44 anos, ou seja, fase reprodutiva, e um terço ainda deseja engravidar. O número de gestantes brasileiras com HIV acompanha o resto do mundo e, segundo dados do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, divulgados pelo Ministério da Saúde, foram registradas 6.700 gestantes com a doença, em 2008, sendo que o número saltou para 8.600, representando um aumento de mais de 28%, em 2018. Apesar de os números serem alarmantes, é importante ressaltar que os tratamentos para reprodução assistida permitem que um casal soropositivo tenha um filho sem a doença. A situação é possível, porque a inseminação intrauterina impossibilita diferentes sorotipos serem transferidos de um parceiro a outro, quando ambos são soropositivos, e impede a transmissão entre parceiros quando apenas um deles tem o vírus.
COMO MELHORAR A QUALIDADE DO SONO QUANDO SE TEM REFLUXO?
Pesquisa realizada pela GFK revelou que quase 30% dos brasileiros podem ter a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Esse número cresce para quase 50% quando considera todas as pessoas que indicaram ter sintomas da doença. A consultora do sono da Duoflex, Renata Federighi, traz algumas dicas de como melhorar a qualidade do sono de quem sofre com o refluxo frequentemente. "Alguns sintomas da doença tendem a piorar ao se deitar, como, por exemplo, a sensação de asfixia causada quando o ácido atinge a garganta. Isso faz com que a pessoa acorde durante a noite ou cause uma sequência de pequenos despertares, fragmentando o repouso e diminuindo a sua qualidade", explica. Apesar de esses sintomas atrapalharem as noites de sono, existem algumas maneiras de amenizá-los, como o cuidado com a alimentação, visto que alguns alimentos e bebidas podem acentuar a incidência de refluxo. Diminuir o consumo desses produtos é um excelente modo de evitar os sintomas desse problema. Entre eles estão: leite, gorduras e frituras, café, chocolate, bebidas alcoólicas, carboidratos, pimenta e gaseificados. Alguns desses alimentos têm um tempo de digestão maior, aumentam a acidez do estômago e favorecem que os sintomas apareçam durante a noite. Ir para a cama logo depois de comer também pode causar os sintomas do refluxo. O ideal é terminar as refeições de duas a três horas antes de dormir. A posição de dormir pode afetar o sono, por isso, deitar virado para o lado esquerdo é uma forma de reduzir os sintomas de refluxo. O uso das almofadas antirrefluxo sob o tronco pode amenizar os incômodos do refluxo.
CUIDADOS COM A HANSENÍASE NA GRAVIDEZ
A hanseníase é uma doença crônica e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que se multiplica lentamente, levando a sintomas que podem demorar até 20 anos para aparecer. Ela afeta principalmente os nervos periféricos e está associada a lesões cutâneas características. Sem tratamento, pode causar danos aos nervos, demonstrados por fraqueza nas mãos e pés e pela presença de deformidade visível. Embora a doença seja completamente curável, com uma terapia que é gratuita, a demora em iniciar o tratamento pode levar à incapacidade permanente.
O ginecologista e obstetra Alberto Guimarães explica sobre a hanseníase durante a gravidez:
Como é o tratamento da doença quando a paciente está grávida?
O tratamento da hanseníase dentro e fora da gravidez é o mesmo, com polimedicação, ou seja, a utilização de vários medicamentos.
Como a gestante pode evitar a hanseníase?
A hanseníase é transmitida principalmente por meios respiratórios, então é importante para a mulher – e não só a gestante – evitar os grandes aglomerados, a convivência em espaços com pouca ventilação, ou lugares onde as pessoas não têm muita higiene.
O pré-natal de uma gestante com hanseníase deve ser diferenciado?
O pré-natal de uma mulher que tem hanseníase será sim diferenciado, já que, dependendo da gravidade da doença, podem existir sequelas na criança. Durante o pré-natal, são tomados cuidados gerais para diminuir estas complicações referentes ao ataque dos bacilos nos nervos periféricos da mãe.