A corrente de conscientização sobre os riscos do desafio da rasteira - mais nova febre entre crianças e adolescentes - ganhou mais um elo.
Os futuros médicos simulam a pegadinha dentro de um laboratório de habilidades e simulação realística, com a ajuda de um boneco, que faz o papel de "desavisado". Duas pessoas se posicionam ao lado dele e, então, aplicam a famigerada rasteira no protótipo.
Pouco depois, um professor de pediatria entra em cena para exortar: "a prática pode causar lesões graves no crânio, coluna, ossos da bacia, além de fraturas de punho. Atenção, pais: alertem seus filhos para não fazerem essa brincadeira".
Extensão
O professor de ética médica Leandro Duarte Carvalho explica que a iniciativa contou com a participação de 49 alunos e integra um projeto de extensão da Faculdade de Ciências Médicas, que visa a promoção de hábitos saudáveis e a preservação da vida.
"Essas brincadeiras perigosas sempre existiram. A diferença é que, agora, a tecnologia permite que elas se espalhem muito rapidamente. A nossa intenção é combater essas práticas usando o mesmo recurso pelo qual elas são difundidas, ou seja, a internet. Se comportamentos perigosos viralizam, uma corrente do bem também pode viralizar", comenta.