O momento é de cautela. Muito ainda há que se aprender sobre o coronavírus, que impacta diversos aspectos da vida. Ter saúde financeira é um dos temas pertinentes ao cenário atual. Como não há como prever com certeza como estará a situação do país após a pandemia, em um contexto de crise econômica que pode se agravar, a educação quanto às finanças torna-se tema fundamental.
Diante da recomendação sobre o recolhimento domiciliar, despesas com shows, baladas, bares, compras em lojas físicas do varejo, para citar apenas alguns exemplos, não fazem mais parte da rotina, pelo menos por enquanto, e isso pode dar fôlego às finanças pessoais ou favorecer o hábito de economizar. Porém, ao mesmo tempo, há que se ter atenção quanto o aumento de gastos com outras demandas, principalmente devido à estada prolongada em casa, como as contas da rotina doméstica ou compras de insumos básicos.
A Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) divulga orientações sobre como economizar e equilibrar os gastos para ter segurança quando a crise passar. Diretrizes importantes ainda mais diante de um quadro social, até então, imponderável. No fim das contas, este pode ser um período oportuno para poupar e se preparar para o futuro. A ideia da associação é esclarecer maneiras para equilibrar essa balança e tornar a quarentena uma chance para rever atitudes que prejudicam uma vida financeira saudável, além de adotar novas práticas que contribuam para torná-la mais promissora.
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Frente a um período complexo para a economia do Brasil e do mundo, essa é uma boa hora para entender mais sobre finanças e lidar melhor com os desafios que porventura apareçam. Além disso, trabalhando em casa e com as crianças fora da escola, é bom aproveitar para ensiná-las sobre economia. Explicar a elas sobre os gastos obrigatórios de uma casa, como água, luz, gás, e seu impacto no orçamento da família.