Em meio à crise da COVID-19, os grupos de risco indicam as pessoas que têm mais de chances de desenvolver quadro grave da doença, agora incluindo problemas de sobrepeso. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), além dos idosos e doentes crônicos, foram integrandoa a essa lista as pessoas com obesidade.
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Coronavírus: cenário atual chama a atenção para a saúde financeiraReceber prestadores de serviço em casa requer alguns cuidados essenciais para evitar o coronavírusObesidade: risco de infecção por COVID-19 é até 86% maior Engordei na quarentena. E agora?COVID-19: Obesos têm mais riscos de desenvolver forma grave da doençaCientistas desenvolvem produto natural para reduzir gorduras visceraisEm conversa com o Estado de Minas, o gastroenterologista Mauro Jácome explicou o porquê de os obesos terem sido adicionados à lista. De acordo com ele, pessoas obesas apresentam menor atividade antiviral e são mais propícias a ter complicações. Ou seja, mais fracas imunologicamente quando o organismo precisa lutar contra o vírus.
Mauro explica que, por terem dificuldades para cicatrização, o estado de contaminados com coronavírus pode se tornar ainda mais grave. Além disso, o médico explica que muitos pacientes com essa doença também apresentam quadro de apneia do sono, o que tende a levar a uma dificuldade extra em respirar.
“O importante é ficar mais atento nessa condição de isolamento social, porque fica muito mais difícil tratar e combater a obesidade. Com menor índice de atividade e tensões emocionais, o obeso pode ter compulsividade alimentar. Então, é essencial lembrar que, mesmo em uma quarentena, é importante tratar e cuidar do corpo”, explica.
A World Obesity Society (Sociedade Mundial de Obesidade) também apontou que pessoas obesas estão em alto risco de complicações graves da COVID-19. Isso por conta do aumento do risco das doenças crônicas que a obesidade tende a provocar.
Durante a pandemia de H1N1, em 2009, os obesos também foram classificados entre o grupo de risco.
*A estagiaria está sob supervisão
O que é o coronavírus?
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o coronavírus é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
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