Empresa Pés sem Dor, detentora de um dos maiores parques de impressão 3D do país destinou parte de seu recurso a produção de máscaras face shield, a fim de doá-las à profissionais de saúde. Por dia, a Pés sem Dor, voltada para a produção de palmilhas, tem fabricado cerca de três mil máscaras.
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Mesmo cumprindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e se mantendo em casa, Thomas Case explica que a empresa tem capacidade para ajudar muitas pessoas durante a pandemia.
“Com o material e as mais de 100 impressoras que temos à nossa disposição, podemos produzir cerca de 100 mil máscaras. Atingindo a produção máxima, teríamos utilizado 1,6 mil km de filamentos, ou seja, o suficiente para cobrir o percurso de São Paulo a Bahia."
“Com o material e as mais de 100 impressoras que temos à nossa disposição, podemos produzir cerca de 100 mil máscaras. Atingindo a produção máxima, teríamos utilizado 1,6 mil km de filamentos, ou seja, o suficiente para cobrir o percurso de São Paulo a Bahia."
Case Jr. ressalta que, apesar da empresa estar espalhada pelo Brasil, a produção tem sido feita nas fábricas localizados em São Paulo, assim como as doações. “Estamos focando em doar pela região. As primeiras doações foram encaminhadas aos profissionais da saúde do Hospital de Barueri, para que estes pudessem se proteger. A Associação de Resgate à Cidadania por Amor à Humanidade (Arca) é a responsável pela distribuição.”
Rotina
O responsável pela ação comenta que o cotidiano da empresa não sofreu nenhuma alteração de horário ou mesmo de produção para que as máscaras fossem fabricadas, mas que a sociedade em si sente o impacto dessa doação.
“Não houve mudança alguma em nossa produção. A nossa fábrica tem um grande know how em impressoras 3D. Disponibilizamos 110 impressoras para a produção das máscaras. A ‘Pés Sem Dor’ tem um grande histórico em solucionar as dores e cuidar da saúde das pessoas, e fazemos isso de coração. O mundo está vivendo um momento crítico, é imprescindível que aqueles que podem ajudar, contribuam com a causa”, diz.
* Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram