A lágrima protege nossos olhos de todo tipo de patógeno, inclusive do novo coronavírus. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, sete em cada 10 portadores de olho seco convivem com a doença e nem imaginam. Isso porque são assintomáticos e só descobrem que têm a deficiência durante exame oftalmológico de rotina.
Nos outros 30%, os sintomas são: vermelhidão, ardência, visão embaçada, coceira, e maior sensibilidade à luz. No Brasil, a estimativa é de que 12,8% da população, na proporção de três mulheres para cada homem, têm olho seco. O pior é que um estudo realizado na China durante a pandemia, com 54 participantes afetados pela COVID-19, mostra que a infecção aumentou em 35% a incidência de olho seco.
O estudo mostra que, antes da contaminação, 20%, tinham a disfunção lacrimal e depois de infectados esse índice saltou para 27%. Os pesquisadores afirmam que embora o estudo não seja conclusivo, identificou o receptor ACE2 do novo coronavírus na córnea, lente externa do olho, e na conjuntiva, membrana que recobre a parte branca do olho.
Nos outros 30%, os sintomas são: vermelhidão, ardência, visão embaçada, coceira, e maior sensibilidade à luz. No Brasil, a estimativa é de que 12,8% da população, na proporção de três mulheres para cada homem, têm olho seco. O pior é que um estudo realizado na China durante a pandemia, com 54 participantes afetados pela COVID-19, mostra que a infecção aumentou em 35% a incidência de olho seco.
O estudo mostra que, antes da contaminação, 20%, tinham a disfunção lacrimal e depois de infectados esse índice saltou para 27%. Os pesquisadores afirmam que embora o estudo não seja conclusivo, identificou o receptor ACE2 do novo coronavírus na córnea, lente externa do olho, e na conjuntiva, membrana que recobre a parte branca do olho.
Cuidados redobrados para asmáticos
Para pacientes com doenças respiratórias crônicas, a mudança climática pode representar um agravamento dos sintomas. Em 21 de junho, foi celebrado o Dia Nacional de Combate à Asma, que este ano traz um peso ainda maior com a pandemia da COVID-19, já que pacientes com a doença estão incluídos no grupo de risco 2.
A condição ainda é bastante negligenciada pelos pacientes, mesmo com o alto número de hospitalização e mortalidade. O tratamento correto é essencial, especialmente durante o inverno, e permite uma vida normal e sem complicações. “O interessante seria o paciente seguir um tratamento regular contínuo para evitar que os sintomas se agravem a cada mudança de temperatura”, afirma Rafael Stelmach, presidente da Fundação Pro Ar e médico pneumologista do Hospital das Clínicas.
Considerando o cenário de pandemia, o paciente asmático deve seguir todas as recomendações determinadas pelo Ministério da Saúde em caso de febre e sintomas respiratórios, além de ajustar o tratamento da asma, se necessário.
A condição ainda é bastante negligenciada pelos pacientes, mesmo com o alto número de hospitalização e mortalidade. O tratamento correto é essencial, especialmente durante o inverno, e permite uma vida normal e sem complicações. “O interessante seria o paciente seguir um tratamento regular contínuo para evitar que os sintomas se agravem a cada mudança de temperatura”, afirma Rafael Stelmach, presidente da Fundação Pro Ar e médico pneumologista do Hospital das Clínicas.
Considerando o cenário de pandemia, o paciente asmático deve seguir todas as recomendações determinadas pelo Ministério da Saúde em caso de febre e sintomas respiratórios, além de ajustar o tratamento da asma, se necessário.
Consumo de álcool x câncer
O consumo de bebidas alcoólicas cresceu significativamente em alguns países durante a quarentena. Na Rússia, as vendas de vodca dispararam 65% de fevereiro para março, no início do isolamento social. Já nos Estados Unidos, a alta foi de 55% no fim de março, no começo das restrições de circulação.
No Brasil, alguns setores também confirmaram o aumento das vendas dos produtos do setor. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que os países limitem a venda de bebidas alcoólicas durante a pandemia disparou o sinal de alerta para os problemas que o consumo inadequado dessas substâncias pode provocar à saúde da população.
Ramon Andrade de Mello, médico oncologista, professor da disciplina de oncologia clínica na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e na Escola de Medicina da Universidade do Algarve (Portugal), explica que o consumo de bebidas alcoólicas aumenta o risco de diferentes tipos de câncer, como boca, faringe, esôfago, estômago, fígado, intestino (cólon e reto) e mama. Por isso, o consumo durante o isolamento social merece atenção.
No Brasil, alguns setores também confirmaram o aumento das vendas dos produtos do setor. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que os países limitem a venda de bebidas alcoólicas durante a pandemia disparou o sinal de alerta para os problemas que o consumo inadequado dessas substâncias pode provocar à saúde da população.
Ramon Andrade de Mello, médico oncologista, professor da disciplina de oncologia clínica na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e na Escola de Medicina da Universidade do Algarve (Portugal), explica que o consumo de bebidas alcoólicas aumenta o risco de diferentes tipos de câncer, como boca, faringe, esôfago, estômago, fígado, intestino (cólon e reto) e mama. Por isso, o consumo durante o isolamento social merece atenção.
Junho Preto
O Junho Preto representa o mês de conscientização e prevenção do melanoma, considerado o câncer de pele mais agressivo. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima para o triênio 2020-2022 mais de 8.400 mil novos casos desse tipo de câncer. Embora esse tumor seja o menos frequente entre os cânceres de pele, ele tem o mais alto índice de mortalidade.
“No entanto, quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura são de mais de 90%. O tratamento dependerá do tamanho e estágio, podendo envolver cirurgia para retirada do tumor, e caso seja diagnosticado na fase avançada, pode ser necessária imunoterapia, terapia-alvo (se houver mutação no gene BRAF) ou até mesmo quimioterapia e/ou radioterapia”, esclarece Carolina Cardoso, oncologista clínica do Grupo Oncoclínicas.
“No entanto, quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura são de mais de 90%. O tratamento dependerá do tamanho e estágio, podendo envolver cirurgia para retirada do tumor, e caso seja diagnosticado na fase avançada, pode ser necessária imunoterapia, terapia-alvo (se houver mutação no gene BRAF) ou até mesmo quimioterapia e/ou radioterapia”, esclarece Carolina Cardoso, oncologista clínica do Grupo Oncoclínicas.
Como higienizar alimentos, embalagens e sacolas
Em tempos de pandemia, não apenas a higienização dos alimentos in natura, mas também das embalagens de produtos industrializados, é recomendada para garantir a segurança de quem chega das compras no supermercado. Maria Luisa Collares, gerente de segurança alimentar da Cencosud Brasil, esclarece quais os procedimentos a serem adotados.
» Produtos in natura: para frutas, legumes e verduras é indicada a higienização com uma solução de hipoclorito de sódio, que pode ser produzido em casa na proporção de uma colher de sopa de água sanitária para um litro de água. Também há desinfetantes hortifrutícolas prontos à venda. É preciso lavar as frutas, legumes e verduras em água corrente e deixar os alimentos imersos na solução por 10 minutos. Em seguida, enxaguá-los novamente, deixar secar e guardar em local adequado.
» Embalagens e sacolas: no caso dos produtos industrializados, as embalagens devem ser higienizadas com borrifador de álcool 70% ou passar um pano multiuso ou papel-toalha descartável umedecido na solução antes de guardar as embalagens. Também podem ser utilizados apenas água e sabão, para enlatados, por exemplo.
Em relação às sacolas, no caso das ecobags reutilizáveis é indicada a higienização com álcool ou água e sabão, da mesma forma que as embalagens. Já para as tradicionais sacolinhas plásticas, caso sejam reutilizadas para qualquer outro fim, o recomendado é que elas fiquem imersas em hipoclorito, da mesma forma que os alimentos in natura.
Em relação às sacolas, no caso das ecobags reutilizáveis é indicada a higienização com álcool ou água e sabão, da mesma forma que as embalagens. Já para as tradicionais sacolinhas plásticas, caso sejam reutilizadas para qualquer outro fim, o recomendado é que elas fiquem imersas em hipoclorito, da mesma forma que os alimentos in natura.