Uma vacina experimental produzida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech se mostrou promissora na batalha contra o novo coronavírus. O imunizante, anunciado pelas empresas nesta quarta-feira (1°), estimulou de forma considerada satisfatória a resposta imune de pacientes saudáveis ao vírus. A droga também foi bem-tolerada pelo organismo das pessoas testadas, embora tenha provocado efeitos colaterais como febre quando aplicada em doses mais elevadas.
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Estudos
O teste randômico patrocinado pelas empresas envolveu 45 voluntários entre 18 e 55 anos, que receberam três aplicações cada, em intervalos aproximados de 21 dias. Doze pessoas foram inoculadas com 10 microgramas da vacina, 12 tomaram 30 microgramas, outros 12 foram tratados com 100 microgramas. Para nove participantes, a injeção foi de placebo.
Em todas as dosagens, a vacina se mostrou eficaz na estimulação da produção de anticorpos contra o coronavírus. Algumas versões demonstraram ainda capacidade de neutralizar o vírus.
A droga também provocou efeitos colaterais, que os pesquisadores não consideraram significativos. Um deles foi febre - sintoma apresentado por 8,3% dos integrantes do grupo de menor dose (10 mcg) e 75% dos participantes do grupo de dose intermediária (30 mcg). Outra ocorrência registrada foram disturbios de sono. Nenhum dos casos exigiu hospitalização.
Segundo a Pfizer e a BioNTech, o próximo passo será determinar uma dosagem segura e eficaz da substância, cujos efeitos serão estudados em cerca de 30 mil pessoas não infectadas pela COVID-19. A previsão é de que esse estudo em larga escala tenha início ainda em julho.
A droga também provocou efeitos colaterais, que os pesquisadores não consideraram significativos. Um deles foi febre - sintoma apresentado por 8,3% dos integrantes do grupo de menor dose (10 mcg) e 75% dos participantes do grupo de dose intermediária (30 mcg). Outra ocorrência registrada foram disturbios de sono. Nenhum dos casos exigiu hospitalização.
Segundo a Pfizer e a BioNTech, o próximo passo será determinar uma dosagem segura e eficaz da substância, cujos efeitos serão estudados em cerca de 30 mil pessoas não infectadas pela COVID-19. A previsão é de que esse estudo em larga escala tenha início ainda em julho.