O prato na mesa do brasileiro apresentou muitas mudanças em 10 anos, o que alterou o perfil de consumo de alguns nutrientes. Nesse período, a ingestão de gorduras saturadas e o consumo de fibras diminuíram. Outros hábitos na alimentação continuam bastante presentes no prato e no copo do brasileiro, como adicionar açúcar em bebidas e alimentos e colocar sal em preparações prontas. As informações são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018: Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, publicada pelo IBGE neste ano. Para o gerente da pesquisa, André Martins, esses dados dão um panorama a respeito da dieta brasileira. “Nossa alimentação ainda é baseada no feijão, arroz e carne, e isso é positivo, mas temos que melhorar o consumo de frutas e legumes e diminuir o açúcar e o sódio em excesso”, analisa o pesquisador. O consumo de ácidos graxos saturados diminuiu no grupo dos homens e mulheres e nas três faixas etárias pesquisadas: adolescentes, adultos e idosos. Mas a alta frequência de consumo de açúcar e sal ainda preocupa os especialistas. Para adoçar bebidas e comidas, 85,4% da população afirmou colocar açúcar. Já o sal era adicionado em comidas prontas por 13,5% da população.
Vacina pneumocócica conjugada 13-valente
Há 10 anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovava no Brasil a vacina pneumocócica conjugada 13-valente – Prevenar 13, imunizante que oferece proteção contra doenças pneumocócicas causadas pelos 13 sorotipos de pneumococo mais prevalentes em todo o mundo: 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F, como pneumonia, meningite e septicemia. A Prevenar 13 é a única vacina pneumocócica conjugada licenciada no Brasil para todas as idades. Diferentemente das vacinas polissacarídeas, que estimulam a produção de anticorpos, as vacinas conjugadas, como a Prevenar 13, estimulam também as células de memória do sistema imunológico. Atualmente, a Prevenar 13 está disponível nas clínicas particulares com indicação para todos os grupos etários e faz parte do calendário oficial do Ministério da Saúde para pacientes de risco.
Pele do idoso precisa de atenção redobrada
Maior órgão do corpo humano, a pele sofre com fatores externos e internos e, por isso, precisa de cuidados constantes. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, existem mais de três mil enfermidades diferentes que podem acometer a pele e, por isso, é tão importante ter um acompanhamento. Nos idosos, a incidência desses problemas é ainda maior. “A fragilidade desse órgão pode causar diversos problemas na terceira idade”, conta Marcella dos Santos, enfermeira-chefe do Grupo DG, especializada em gerontologia. A prevenção e acompanhamento periódicos com especialista é muito importante, além do treinamento para cuidadores, que precisam saber como lidar com lesões para não agravar o quadro, por exemplo. Além disso, o banho de sol traz muitos benefícios, mas deve ser observada a proteção solar adequada e os horários corretos. Poluição, tabagismo e a alimentação também são fatores que influenciam negativamente na manutenção de uma pele saudável, além dos cuidados diários e do consumo adequado de água. Por isso, a dica da profissional é agir sempre de forma preventiva.
Síndrome da apneia obstrutiva do sono
Você já ouviu falar sobre apneia do sono? Talvez não. Mas, e ronco? Ronco, com certeza todos sabem o que é! O que a maioria das pessoas não sabe é que o ronco é, apenas, um dos sinais e sintomas de quem sofre de um distúrbio do sono que traz consigo comorbidades, ou seja, uma série de doenças que pode ser fatal a curto, médio e longo prazos, como obesidade, hipertensão, AVC, infarto, síndrome metabólica, diabetes e problemas cardíacos. Alguns sinais de quem sofre de apneia são engasgos frequentes, pesadelos repetitivos, nos quais o indivíduo se encontra em situação aflitiva, como assalto, enforcamento e afogamento, provocando sintomas de depressão, ansiedade, desânimo e sonolência diurna, entre outros. O diagnóstico é feito por meio de um exame de polissonografia e o tratamento é multidisciplinar, o que significa dizer que engloba várias especialidades médicas.
“Menopausa masculina” também atinge jovens
Diminuição de energia e vitalidade, dificuldade de ereção e fadiga intensa. Esses são alguns dos sintomas mais comuns da andropausa, também conhecida como “menopausa masculina”. A condição é caracterizada pela queda na produção de testosterona, hormônio masculino produzido, principalmente, nos testículos. O transtorno costuma aparecer entre os 45 e os 55 anos, devido à diminuição da produção do hormônio com o envelhecimento. Porém, outras condições, como obesidade, diabetes mellitus e síndrome metabólica, podem ser fatores desencadeantes do problema. “Há ainda as causas externas, como altos níveis de estresse, sedentarismo, tabagismo e alterações do sono”, explica Lucas Costa Felicíssimo, médico da Medicina Integrativa. Segundo a Medical News Today, devido a esses fatores, homens jovens também podem ser acometidos pela deficiência, o que pode gerar uma série de complicações, como maior propensão a doenças cardíacas e enfraquecimento ósseo. A deficiência de testosterona pode ser revertida com a reposição hormonal, tratamento medicamentoso ou, em alguns casos, à base de mudanças de hábitos. Para isso, aprenda a reconhecer os sinais:
» Baixo interesse sexual
» Baixo crescimento de pelos
» Acúmulo de gordura corporal
» Cansaço excessivo
» Alteração na concentração e no humor