Renata Fonseca, de 36 anos, é advogada, atuou na área, mergulhou por um tempo no estudo para concursos, mas como típica virginiana, a organização sempre fez parte da sua vida.
O hábito e a disciplina para organizar sempre estiveram presentes em seu cotidiano, mas ela confessa que faltava a técnica. “Aproveitei minha vontade de mudança e a paixão por organização para me capacitar como consultora em organização em 2015. Desde então, já fiz diversos cursos e estou sempre em busca de conhecimento e atualização.”
O hábito e a disciplina para organizar sempre estiveram presentes em seu cotidiano, mas ela confessa que faltava a técnica. “Aproveitei minha vontade de mudança e a paixão por organização para me capacitar como consultora em organização em 2015. Desde então, já fiz diversos cursos e estou sempre em busca de conhecimento e atualização.”
Para Renata, o serviço de organização é de extrema importância na vida de qualquer um. “A personal organizer pode auxiliar na criação de soluções personalizadas e permanentes para atender às necessidades de cada cliente, buscando a otimização do dia a dia, a praticidade, o bem-estar e a funcionalidade. Quem não quer ter uma vida organizada?”
Renata destaca que a organização garante economia de tempo nas atividades cotidianas e permite que cada um aproveite o tempo livre para fazer o que realmente gosta, além de proporcionar uma economia financeira real, já que, segundo ela, em um ambiente organizado a visibilidade dos bens do cliente é maior, impedindo-o de comprar algo que já tem e garantindo maior rotatividade no uso de todos os objetos, e não apenas dos que estavam à vista.
Ela conta que, durante algum tempo, esteve em busca de uma nova carreira e encontrou uma que a completa. “É um prazer imenso organizar a residência dos meus clientes, enxergar as mudanças e acompanhar a dedicação deles após a conclusão do meu trabalho. Sinto que perceberam que a organização agrega valor ao dia a dia.”
Com tempo de mercado, Renata percebe que a maioria dos clientes são mulheres, mas isso não significa que elas são pessoas desorganizadas. “Na verdade, se preocupam mais com a organização e as necessidades da casa. E nem todo cliente é desorganizado, existem aqueles que buscam a prestação de serviço para aprimorar a própria organização, adquirir novas técnicas e outra visão.”
Renata revela que as demandas são variadas. “Alguns não aguentam mais a própria bagunça, outros querem melhorar a sua organização, existem aqueles que fizeram reformas ou estão mudando de residência e querem entrar no novo apartamento com tudo no lugar. Em comum, são pessoas que conhecem os benefícios da organização e buscam esse bem-estar e otimização do dia a dia.”
A personal organizer diz que não há um local mais bagunçado na casa das pessoas. Mas, se precisasse eleger um, ela apontaria os closets e armários porque é onde a bagunça fica mais evidente no dia a dia. Ela conta que os clientes, por inúmeras razões, não conseguem ter o ambiente organizado da forma que desejam.
Seja por falta de tempo, por valorizar o bem-estar pessoal, a praticidade diária ou por, mesmo sendo organizados, não estar 100% satisfeitos com o que têm em casa.
Seja por falta de tempo, por valorizar o bem-estar pessoal, a praticidade diária ou por, mesmo sendo organizados, não estar 100% satisfeitos com o que têm em casa.
''A arrumação visa à limpeza, mas não está voltada para a funcionalidade. Organizar vai muito além de um espaço limpo. A organização busca praticidade e funcionalidade, gera economia de tempo e qualidade de vida por meio de soluções definitivas''
Renata Fonseca, advogada e personal organizer
ARRUMAR X ORGANIZAR
Renata lembra que uma das frases que mais ouve é: “Eu arrumo as minhas gavetas, mas dois dias depois, está tudo bagunçado novamente”. Ela diz que isso ocorre porque a maioria das pessoas confunde arrumar com organizar. “Arrumar é colocar os objetos fora do campo de visão, guardados de uma forma esteticamente agradável. A arrumação visa à limpeza, mas não está voltada para a funcionalidade. Organizar vai muito além de um espaço limpo. A organização busca praticidade e funcionalidade, gera economia de tempo e qualidade de vida.”
Conforme Renata, a organização é um investimento porque facilita o acesso e a visualização dos itens da sua casa; reduz o tempo dispendido na busca e manipulação de peças e objetos; e adequa o volume de itens armazenados com os espaços disponíveis por meio de técnicas específicas de organização. “Com o tempo, percebe-se que a organização não é um luxo, mas sim necessidade.”
E para contar com uma personal organizer, saiba que é um trabalho individual e personalizado. Por isso, é necessária uma visita técnica ou a análise de fotos dos ambientes para entender o que será organizado, a quantidade de itens no local e, a partir dessas informações, elaborar uma proposta para aquele possível cliente.
Renata enfatiza que a primeira dica para uma boa organização é o descarte: “Calma, isso não significa jogar todas as suas roupas e objetos fora. Trata-se de guardar as roupas ou itens que, realmente, são usados; consertar as peças que necessitam de ajustes ou reparos; doar as peças e itens que estão em boas condições, porém não são usadas há muito tempo; e jogar fora o que está danificado e sem uso."
Pratique o desapego e faça escolhas conscientes. O descarte permite uma melhor visualização do que você tem em casa ou no escritório, faz a energia circular ao liberar espaço para novos objetos, além de facilitar a limpeza dos ambientes. "Lembrando que não se trata apenas de objetos físicos. É possível fazer o descarte de arquivos e fotografias digitais. O descarte é, sem dúvida, a etapa mais difícil. Mas a setorização, categorização e organização são consequências de um descarte bem-executado”.
Pratique o desapego e faça escolhas conscientes. O descarte permite uma melhor visualização do que você tem em casa ou no escritório, faz a energia circular ao liberar espaço para novos objetos, além de facilitar a limpeza dos ambientes. "Lembrando que não se trata apenas de objetos físicos. É possível fazer o descarte de arquivos e fotografias digitais. O descarte é, sem dúvida, a etapa mais difícil. Mas a setorização, categorização e organização são consequências de um descarte bem-executado”.