Ao pensar no equilíbrio da alimentação, não é só controlar a quantidade de carne no prato, mas, sim, tomar consciência de toda a cadeia que envolve o hábito alimentar. Inclusive de quem não tem comida para fazer as refeições diárias.
A população global deve atingir quase 10 bilhões em 2050. Mais de 2 bilhões de pessoas não têm acesso regular a alimentos seguros, nutritivos e suficientes. Quase 690 milhões de pessoas passam fome, aumento de 10 milhões desde 2019.
A população global deve atingir quase 10 bilhões em 2050. Mais de 2 bilhões de pessoas não têm acesso regular a alimentos seguros, nutritivos e suficientes. Quase 690 milhões de pessoas passam fome, aumento de 10 milhões desde 2019.
A pandemia da COVID-19 pode adicionar entre 83 milhões e 132 milhões de pessoas a esse número, dependendo do cenário de crescimento econômico.
Cenário alarmante e estarrecedor ao saber que aproximadamente 14% dos alimentos produzidos para consumo humano são perdidos a cada ano entre as fases de cultivo ou criação, até chegar ao mercado atacadista. Os dados são da The Food and Agriculture Organization (FAO).
Cenário alarmante e estarrecedor ao saber que aproximadamente 14% dos alimentos produzidos para consumo humano são perdidos a cada ano entre as fases de cultivo ou criação, até chegar ao mercado atacadista. Os dados são da The Food and Agriculture Organization (FAO).
QUALQUER REDUÇÃO É VÁLIDA
Cyntia Maureen, nutricionista da Superbom, destaca que as pessoas estão repensando sobre os seus hábitos alimentares diante da maior preocupação com as questões ambientais, com o bem-estar dos animais e com a saúde em si. Por causa disso, houve aumento considerável dos adeptos ao flexitarianismo, que optam por reduzir o consumo de alimentos de origem animal.
“Isso tem feito com que muitos busquem uma maior quantidade de alimentos naturais de origem vegetal, bem como produtos feitos à base de plantas, os famosos plant-based.”
“Isso tem feito com que muitos busquem uma maior quantidade de alimentos naturais de origem vegetal, bem como produtos feitos à base de plantas, os famosos plant-based.”
“Estudos mostram que há melhor proteção cardiovascular, prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, hipertensão etc.), melhora da saúde intestinal e cerebral, melhor controle da saciedade e manutenção do peso, aumento da disposição e da imunidade e até mesmo melhor ação protetora contra o câncer.”
A verdade, avisa Cyntia Maureen, é que os benefícios são inúmeros quando a transição é feita de forma equilibrada e saudável. “Por isso, qualquer redução já é válida. Seja uma refeição ao dia ou uma vez por semana ou em dias alternados. O importante é que a mudança seja feita de forma gradativa, confortável e eficiente para que se torne duradoura.”
SAIBA A DIFERENÇA
» Vegetarianismo*
Vegetarianismo é o regime alimentar que exclui os produtos de origem animal. A Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) reconhece variações de interpretação do termo por causa do dinamismo da linguagem. Assim, os principais tipos de vegetarianismo são:
1 – Ovolactovegetarianismo: utiliza ovos, leite e laticínios na sua alimentação
2 – Lactovegetarianismo: utiliza leite e laticínios na sua alimentação
3 – Ovovegetarianismo: utiliza ovos na sua alimentação
4 – Vegetarianismo estrito: não utiliza nenhum produto de origem animal na sua alimentação
*Fonte: SVB
» Veganismo*
Veganismo é o modo de vida que busca eliminar toda e qualquer forma de exploração animal, não apenas na alimentação, mas no vestuário, em testes, na composição de produtos diversos, no trabalho, no entretenimento e no comércio. Veganos opõem-se à caça e à pesca, ao uso de animais em rituais religiosos, bem como a qualquer outro uso que se faça de animais.
*Fonte: Sociedade Vegana