Uma reportagem do jornal inglês The Guardian (em inglês) informou nesta sexta-feira (25/12) que a empresa de fármacos AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Londres, estuda uma nova droga que pode prevenir os sintomas de uma infecção por COVID-19. O registro para os testes nos Estados Unidos já foi realizado pela empresa.
Importante lembrar que a empresa já trabalha, em parceria com a Universidade de Oxford, no projeto de uma vacina contra a COVID-19.
Na teoria, o remédio - chamado de AZD7448 - seria capaz de impedir que uma pessoa venha a ter os sintomas de uma infecção de COVID-19 por até 12 meses, desde que tenha tomado o medicamento até, no máximo, oito dias após a exposição ao vírus.
Diferente da resposta de anticorpos naturais produzidos pela vacina, a expectativa é que o remédio cause uma "imunidade instantânea" contra os sintomas da infecção da COVID-19 por ter anticorpos criados em laboratório. O medicamento seria usado em tratamentos emergenciais, como para profissionais de saúde, e usuários e empregados de asilos, por exemplo.
Os testes, até o momento, foram feitos em Londres e outras 100 localidades mundo afora. Na terra da Rainha, o medicamento tem sido aplicado em coquetéis de duas doses nos voluntários e participantes dos testes. A expectativa da AstraZeneca é de que, caso as agências reguladoras do país liberem, a droga já possa estar disponível para produção até abril de 2021.