A pele costuma carregar os efeitos danosos causados pelo inverno, como o ressecamento, além de manifestar outros provocados pela primavera e a atual estação, o verão. Isso porque, de acordo com a fisioterapeuta dermatofuncional Paula Mota, professora do curso de biomedicina da Estácio Belo Horizonte, as mudanças climáticas interferem na saúde da cútis.
“Dias muito quentes, ensolarados e a baixa umidade do ar tendem a ressecar a pele e causar seu envelhecimento. Portanto, é importante beber muita água e utilizar produtos hidratantes, de preferência cosmecêuticos que têm alta permeação. Mas para quem tem a pele oleosa, atenção ao produto, busque um com menos ativos oleosos. O ideal é procurar um profissional habilitado, que fará um diagnóstico mais assertivo de acordo com as características e necessidades individuais”, explica.
Ainda de acordo com Paula Mota, para manter o viço da pele e prevenir o envelhecimento precoce, o recomendável é investir em um bom filtro solar com fator de proteção contra os raios UVB e UVA, manter uma alimentação equilibrada, e ter cautela com receitas caseiras.
Meditação, neurociência e estudos
“A ansiedade nos estudos tem uma relação positiva até determinado ponto. A curva que mede esse vínculo é representada em um ‘U’ invertido.
Quando essa seta está subindo e chegando no ponto máximo desse ‘u’ invertido, o sentimento de ansiedade é positivo, pois irá fazer com que o estudante se sinta preocupado com o resultado e busque mecanismos para se motivar e potencializar os objetivos”, aponta a fisiologista Debora Garcia.
Porém, quando esse sentimento começa a atingir grandes níveis – quando a curva em ‘u’ começa a descer –, o estudante passa a ter o objetivo prejudicado, já que não consegue administrar a ansiedade, e isso compromete a concentração. Para minimizar esses efeitos, diversas ferramentas podem ser utilizadas. Uma delas é a prática meditativa, que ajuda o indivíduo a aumentar a concentração, uma vez que ela propicia a ativação das regiões atencionais do cérebro.
O ideal, segundo a especialista, é começar com prática curta, com poucos minutos, e inserir, aos poucos, isso na rotina. A primeira sensação que o estudante terá é a de bem-estar, o que vai influenciar em uma ação fisiológica positiva.
Gestação segura para portadoras de HIV
Dados do Ministério da Saúde mostram que, atualmente, mais de 900 mil pessoas no Brasil são portadoras de HIV, com maior número de casos entre jovens de 25 a 39 anos. “Essa faixa etária coincide com a idade fértil feminina e a alta taxa de sobrevivência dessas pessoas permite o desejo e a possibilidade de uma maternidade segura”, comenta a especialista em reprodução assistida Cláudia Navarro.
E, em razão dos avanços da medicina, é possível que um casal soropositivo ou sorodiscordante tenha filhos por meio da reprodução assistida, sem a presença do HIV. O primeiro passo é ter a liberação da equipe médica, confirmando carga viral indetectável ou muito baixa. Depois, faz-se o procedimento adequado. Assim, quando apenas a mulher é portadora, a inseminação intrauterina (IIU) é a principal, já que, como o parceiro não tem o vírus, a introdução do sêmen no organismo feminino impede a contaminação.
Caso ambos tenham a infecção, a IIU impede que diferentes sorotipos do vírus sejam transferidos entre os parceiros e, quando a qualidade do sêmen não for adequada, a fertilização in vitro (FIV) também pode ser feita. Ainda, se apenas o homem for infectado, realiza-se a FIV com injeção intracitoplasmática de espermatozoides ou a própria IIU, mas após a "lavagem" seminal.
O próximo passo é, então, o acompanhamento médico e o uso de medicamento antirretroviral específico para a gestante e, depois, para o recém-nascido. Para reduzir ainda mais as chances de transmissão vertical, o parto deverá ser via cesariana, e a amamentação materna desconsiderada. “Com todos esses cuidados, as chances de transmissão caem para menos de 2%”, afirma a especialista.
E, em razão dos avanços da medicina, é possível que um casal soropositivo ou sorodiscordante tenha filhos por meio da reprodução assistida, sem a presença do HIV. O primeiro passo é ter a liberação da equipe médica, confirmando carga viral indetectável ou muito baixa. Depois, faz-se o procedimento adequado. Assim, quando apenas a mulher é portadora, a inseminação intrauterina (IIU) é a principal, já que, como o parceiro não tem o vírus, a introdução do sêmen no organismo feminino impede a contaminação.
Caso ambos tenham a infecção, a IIU impede que diferentes sorotipos do vírus sejam transferidos entre os parceiros e, quando a qualidade do sêmen não for adequada, a fertilização in vitro (FIV) também pode ser feita. Ainda, se apenas o homem for infectado, realiza-se a FIV com injeção intracitoplasmática de espermatozoides ou a própria IIU, mas após a "lavagem" seminal.
O próximo passo é, então, o acompanhamento médico e o uso de medicamento antirretroviral específico para a gestante e, depois, para o recém-nascido. Para reduzir ainda mais as chances de transmissão vertical, o parto deverá ser via cesariana, e a amamentação materna desconsiderada. “Com todos esses cuidados, as chances de transmissão caem para menos de 2%”, afirma a especialista.
Avanço no tratamento do câncer de mama
A crise provocada pela pandemia do novo coronavírus possibilitou mais um avanço no tratamento do câncer de mama. Um estudo chamado TARGIT-A, publicado por um grupo internacional de pesquisadores,
revelou que a radioterapia intraoperatória, realizada no ato da cirurgia em casos iniciais de mama com tumores menores que 3cm, pode oferecer a mesma segurança que a radioterapia convencional, feita entre duas e quatro semanas após a cirurgia.
Os resultados do estudo também apontaram que o controle loco regional do câncer, assim como a sobrevivência em longo tempo no grupo de mulheres que fizeram a radioterapia intraoperatória, foram tão bons quanto a radioterapia convencional. A Sociedade Brasileira de Mastologia acredita que o estudo surge em um momento extremamente importante e informa que já está sendo discutido com as pacientes brasileiras durante a pandemia. As mais favorecidas são as mulheres acima de 50 anos, que poderão fazer o tratamento de câncer com mais segurança.
Os resultados do estudo também apontaram que o controle loco regional do câncer, assim como a sobrevivência em longo tempo no grupo de mulheres que fizeram a radioterapia intraoperatória, foram tão bons quanto a radioterapia convencional. A Sociedade Brasileira de Mastologia acredita que o estudo surge em um momento extremamente importante e informa que já está sendo discutido com as pacientes brasileiras durante a pandemia. As mais favorecidas são as mulheres acima de 50 anos, que poderão fazer o tratamento de câncer com mais segurança.
Calor pode aumentar o inchaço abdominal
Um dos principais sintomas da endometriose é o frequente inchaço abdominal, conhecido como ‘endobarriga’ ou barriga de endometriose. “É preciso desmistificar que isso só acontece naquelas que têm a endometriose intestinal. Ele acomete a maioria dos casos da doença”, explica Marcos Tcherniakovsky, ginecologista e obstetra, especialista em endometriose. Mas, por que ocorre o inchaço?
Marcos Tcherniakovsky explica que o inchaço pode ocorrer durante o ciclo menstrual ou aleatoriamente durante outros dias do mês. O ambiente inflamatório causado pela endometriose contribui também para essa sensação de inchaço. Outra questão que influencia bastante é a alimentação, já que a endometriose é caracterizada por uma inflamação crônica e certos alimentos podem piorar esse quadro e os seus sintomas.
No verão, isso pode se agravar, já que as altas temperaturas fazem com que os vasos sanguíneos se dilatem, causando inchaço, dor e até sensação de ganho de peso. Para amenizar o inchaço, a dica de Marcos Tcherniakovsky é investir em uma boa alimentação, hidratação e exercícios físicos entre três e quatro vezes na semana, durante 30 a 40 minutos.
Marcos Tcherniakovsky explica que o inchaço pode ocorrer durante o ciclo menstrual ou aleatoriamente durante outros dias do mês. O ambiente inflamatório causado pela endometriose contribui também para essa sensação de inchaço. Outra questão que influencia bastante é a alimentação, já que a endometriose é caracterizada por uma inflamação crônica e certos alimentos podem piorar esse quadro e os seus sintomas.
No verão, isso pode se agravar, já que as altas temperaturas fazem com que os vasos sanguíneos se dilatem, causando inchaço, dor e até sensação de ganho de peso. Para amenizar o inchaço, a dica de Marcos Tcherniakovsky é investir em uma boa alimentação, hidratação e exercícios físicos entre três e quatro vezes na semana, durante 30 a 40 minutos.