Um vídeo do médico infectologista Unaí Tupinambás, integrante do Comitê de Enfrentamento à Pandemia de COVID-19 montado pela Prefeitura de Belo Horizonte, vem circulando nas redes sociais. Nas imagens, ele fala sobre a possibilidade de a Coronavac dar fim ao surto do novo coronavírus no Brasil.
“Dados sensacionais que mostram que a vacina é extremamente segura”, comenta o infectologista.
Vídeo: Infectologista de BH diz que CoronaVac pode dar fim à pandemiahttps://t.co/dJUJPQtMSg pic.twitter.com/DKkulyEz04
— Estado de Minas (@em_com) January 13, 2021
De acordo com o médico, a vacina apresenta "pouquíssimos efeitos colaterais” e nenhum grave. Ele acrescenta que o imunizante teve baixos números de reações alérgicas.
Na terça-feira (12/1), o governo de São Paulo e o Instituto Butantan revelaram que a taxa de eficácia geral da CoronaVac é de 50,38%. A vacina contra o novo coronavírus foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo Butantan.
Na quinta-feira passada, a gestão João Doria (PSDB) afirmou que o imunizante tem 78% de eficácia contra casos leves da doença e 100% contra os quadros graves e moderados.
Para Unaí, os números são excelentes. “A notícia muito boa é que a vacina protegeu nos casos moderados em 78%. Ou seja, se você tomou a vacina e entrou em contato com vírus da COVID você nem sequer vai ter sintomas, nem vai precisar procurar um sistema de saúde. Além disso, existe uma tendência de proteger contra a morte em 100% das vezes. É claro que é preciso esperar o estudo ser finalizado, mas essas tendências são robustas.”
Cobrança ao Ministério da Saúde
Para o médico, que também é professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a CoronaVac pode tirar a pressão do sistema de saúde e pôr “um fim na pandemia”.
“A vacina vai ser produzida em território nacional, até 1 milhão de doses por dia. Ou seja, até o fim desse semestre será possível pôr um fim nesta crise sanitária e humanitária”, afirma.
O médico também pede para que as pessoas cobrem do Ministério da Saúde um plano de vacinação e a data para o início da imunização.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina