Jornal Estado de Minas

Zika e COVID-19

Pesquisa busca voluntárias para análise de efeitos na fecundidade


Com o intuito de analisar os impactos da epidemia de Zika e da pandemia de COVID-19 na fecundidade e demais processos demográficos no Brasil, a pesquisa denominada Decode – decodificando a Zika e a COVID-19 está recrutando voluntárias para responder questionamentos feitos pelo estudo.




Mulheres
de todo o país podem participar por meio de um formulário on-line, disponível até o próximo domingo, 31 de janeiro. 

Essa é uma iniciativa da Universidade do Texas, em Austin, em parceria com Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O estudo é coordenado pelas professoras Letícia Marteleto, do Departamento de Sociologia da Universidade do Texas, e Raquel Zanatta Coutinho, do Departamento de Demografia e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas (Cedepar) da Face. 

Segundo o site oficial da Universidade do Texas, o objetivo maior da pesquisa é entender como as mulheres brasileiras lidam com a sua saúde reprodutiva e a fecundidade durante crises de saúde pública, como é o caso da epidemia de Zika e a atual pandemia de COVID-19.



“Como essas crises afetam os desejos e as intenções relacionadas à gravidez e saúde reprodutiva? Temos estudado esses temas desde 2016 por meio de coleta de informações através de survey – pesquisa – e entrevistas qualitativas.” 

“Atualmente, temos duas coletas de dados em andamento: a primeira foi iniciada em maio de 2020 com mulheres entre 18 e 34 anos no estado de Pernambuco e se trata de um survey telefônico que durará dois anos. A segunda se trata de um survey on-line e autoaplicável”, informa a instituição.

Para mais informações sobre a coleta telefônica em Pernambuco, acesse a página oficial da survey. Caso queira ser uma das voluntárias virtuais, acesse o link informativo e obtenha mais informações. 

Ainda de acordo com o site oficial da idealizadora do estudo, o questionário on-line dura em torno de 15 minutos e, posteriormente, um contato será feito com algumas das entrevistadas a fim de convidá-las a participar de outra pesquisa, que oferecerá reembolso financeiro pelo tempo dedicado às respostas. Todas as informações concedidas a Universidade do Texas são e serão confidenciais

“Não há pressa para responder e não há resposta certa ou errada para as perguntas. Estamos interessados em conhecer suas experiências. Sua participação na pesquisa poderá trazer benefícios individuais e coletivos, ajudando a identificar meios de redução da vulnerabilidade das mulheres brasileiras a epidemias”, convida. 

*Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram 




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