(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas SAÚDE

Missão COVID: plataforma de teleatendimento gratuito pede ajuda

Pacientes com sintomas leves de COVID-19 podem se consultar por vídeo com médicos voluntários, mas projeto precisa de mais profissionais para atender à demanda


09/03/2021 15:06 - atualizado 09/03/2021 17:41

Além das consultas gratuitas, o site do Missão COVID e as redes sociais do projeto se dedicam a informar a população sobre o que é a infecção pelo novo coronavírus, sintomas, cuidados e formas de prevenção(foto: Pixabay)
Além das consultas gratuitas, o site do Missão COVID e as redes sociais do projeto se dedicam a informar a população sobre o que é a infecção pelo novo coronavírus, sintomas, cuidados e formas de prevenção (foto: Pixabay)

“Vamos vencer a COVID-19 juntos”, é o que diz uma das postagens do projeto Missão COVID em suas redes sociais. Quase um mantra entre a população brasileira que quer todos os dias pôr fim à pandemia no país.

É com esse intuito, de “não soltar a mão” dos brasileiros, que o projeto surgiu em meados de março do ano passado, oferecendo teleatendimentos gratuitos para pessoas com sintomas leves de infecção pelo novo coronavírus. 

 

Quase um ano depois, a plataforma tem, atualmente, cerca de mil solicitações de atendimento por dia, segundo informa um dos fundadores do Missão COVID, Leandro Rubio.  

 

“O nosso projeto começou no dia 20 de março em um bate-papo com amigos. Estávamos inconformados e indignados com o que estava acontecendo no mundo. Na época, estava iniciando o impacto no nosso país. Então, decidimos juntar a expertise que cada um tinha – médicos, empresários e especialistas em transformação digital. Juntamos a tecnologia e a medicina com a solidariedade e voluntariado parar criar o Missão COVID, no qual médicos atendem de graça pacientes com COVID-19, por meio de videochamadas de WhatsApp”, explica. 

 

Leandro Rubio, porém, destaca que, com a demanda alta, os médicos voluntários não estão sendo suficientes para suprir todos os atendimentos requisitados. Por isso, faz um apelo: “Estamos com uma demanda muito grande e não temos médicos suficientes para cobrir tudo isso. Precisamos de mais pessoas, basta acessar a área do médico e se voluntariar.” 

 

Médicos voluntários e pacientes podem acessar a plataforma e se cadastrarem, seja para teleconsultas gratuitas ou se colocarem à disposição para ajudar mais pessoas nos atendimentos, pelo site oficial do projeto.  

 

Além das consultas gratuitas, o site do Missão COVID e as redes sociais do projeto se dedicam a informar a população sobre o que é a infecção pelo novo coronavírus, sintomas, cuidados e formas de prevenção.  

 

Legado para o pós-pandemia 

O Missão COVID deixa um legado, conforme conta Leandro Rubio. Para além de ser reconhecido no país e internacionalmente por órgãos de saúde, o projeto deu origem a uma outra plataforma de atendimento, a Starbem, que pretende gerar atendimento multidisciplinar para diversas situações e pessoas com limitação financeira. 

 

“O nosso índice de satisfação é de 97. Nós temos conseguido ajudar muitas pessoas e, por isso, criamos, a partir do Missão COVID, outro projeto. Isso porque muitas pessoas pediram para que não os abandonasse quando acabasse a pandemia, que estavam gostando e que a gente se dedicasse a cuidar de outras vertentes. E criamos esse projeto Starbem, que é focado nas pessoas que não têm convênio. Oferecemos consultas com várias especialidades e descontos em exames complementares por um preço simbólico”, diz. 

 

Segundo ele, a missão e lema é: “Melhorar a saúde dos brasileiros e levar bem-estar com um custo zero ou muito acessível.” 

 

*Estagiária sob a supervisão do editor Álvaro Duarte

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)