No mês em que se comemora o 'Dia Internacional da Mulher', o Hospital Madre Teresa (HMT) promove a campanha 'Atendimentos para Pacientes com Endometriose', no próximo sábado (20/03), das 8h às 12h.
O objetivo é conscientizar as pacientes sobre a importância do Março Amarelo no tratamento da endometriose, doença que acomete mulheres em período reprodutivo. Estimativa da Associação Brasileira de Endometriose aponta que a patologia atinge, aproximadamente, 7 milhões de brasileiras e mais de 170 milhões no mundo.
A ação tem apoio da equipe dos médicos ginecologistas Marcelo Fagundes, Marilene Monteiro, Gustavo Safe, Jorge Safe, Amanda Coelho e Camila Braga, e do proctologista Fernando Lavall. Além das consultas a preços acessíveis para quem não possui plano de saúde, as pacientes também serão submetidas a avaliação para verificar a necessidade da realização do exame de ultrassom. Caso seja necessário, será gratuito.
O médico e coordenador da equipe de ginecologia do hospital, Marcelo Fagundes, explica que a iniciativa visa informar e conscientizar sobre a endometriose, desmitificando a doença e oferecendo diagnóstico e tratamento.
“Infelizmente, a endometriose é considerada crônica e requer atenção e tratamento adequado, já que não tem cura. Ela pode causar cólicas severas, dores profundas na vagina e região pélvica, dores durante a relação sexual, diarréias durante o período menstrual, dores para evacuar e urinar, sangramento nas fezes e na urina, e infertilidade. Para evitar que a patologia cause impactos na vida da mulher, a recomendação é o diagnóstico precoce”, afirma.
O Março Amarelo, no mês da mulher, engloba ações para prevenção e combate à endometriose. A patologogia é diagnosticada quando se observa que a mucosa que reveste a parede interna do útero cresce em outras regiões do corpo.
A doença pode ser também assintomática. De acordo com estudos, quando se faz o diagnóstico da endometriose, estima-se que a doença já esteja se manifestando há três ou até 12 anos. "Até 20% das mulheres podem ser assintomáticas. O que atrasa o diagnóstico é a normalização da dor, que muitas vezes é confundida com constipação intestinal, alterações musculares e infecciosas", afirma a ginecologista Márcia Mendonça, coordenadora da equipe multidisciplinar de endometriose do Hospital das Clínicas da UFMG.
O exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o diagnóstico, que pode ser confirmado por exames laboratoriais e de imagem. O tratamento é cirúrgico, com retirada de lesões ou de todo o útero, não havendo intenção de engravidar. Também pode ser medicamentoso, com uso de hormônios para cessação da menstruação e controle dos sintomas.
O objetivo é conscientizar as pacientes sobre a importância do Março Amarelo no tratamento da endometriose, doença que acomete mulheres em período reprodutivo. Estimativa da Associação Brasileira de Endometriose aponta que a patologia atinge, aproximadamente, 7 milhões de brasileiras e mais de 170 milhões no mundo.
A ação tem apoio da equipe dos médicos ginecologistas Marcelo Fagundes, Marilene Monteiro, Gustavo Safe, Jorge Safe, Amanda Coelho e Camila Braga, e do proctologista Fernando Lavall. Além das consultas a preços acessíveis para quem não possui plano de saúde, as pacientes também serão submetidas a avaliação para verificar a necessidade da realização do exame de ultrassom. Caso seja necessário, será gratuito.
O médico e coordenador da equipe de ginecologia do hospital, Marcelo Fagundes, explica que a iniciativa visa informar e conscientizar sobre a endometriose, desmitificando a doença e oferecendo diagnóstico e tratamento.
“Infelizmente, a endometriose é considerada crônica e requer atenção e tratamento adequado, já que não tem cura. Ela pode causar cólicas severas, dores profundas na vagina e região pélvica, dores durante a relação sexual, diarréias durante o período menstrual, dores para evacuar e urinar, sangramento nas fezes e na urina, e infertilidade. Para evitar que a patologia cause impactos na vida da mulher, a recomendação é o diagnóstico precoce”, afirma.
O Março Amarelo, no mês da mulher, engloba ações para prevenção e combate à endometriose. A patologogia é diagnosticada quando se observa que a mucosa que reveste a parede interna do útero cresce em outras regiões do corpo.
A doença pode ser também assintomática. De acordo com estudos, quando se faz o diagnóstico da endometriose, estima-se que a doença já esteja se manifestando há três ou até 12 anos. "Até 20% das mulheres podem ser assintomáticas. O que atrasa o diagnóstico é a normalização da dor, que muitas vezes é confundida com constipação intestinal, alterações musculares e infecciosas", afirma a ginecologista Márcia Mendonça, coordenadora da equipe multidisciplinar de endometriose do Hospital das Clínicas da UFMG.
O exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o diagnóstico, que pode ser confirmado por exames laboratoriais e de imagem. O tratamento é cirúrgico, com retirada de lesões ou de todo o útero, não havendo intenção de engravidar. Também pode ser medicamentoso, com uso de hormônios para cessação da menstruação e controle dos sintomas.
Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (SOGIMIG) alerta para uma realidade que afeta entre 10% e 15% das mulheres em fase reprodutiva, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No total, a doença atinge mais de 6 milhões de mulheres no país entre 13 e 45 anos, conforme a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva. A taxa de mulheres inférteis diagnosticadas com endometriose é ainda maior, atingindo até 50% dos casos.
A endometriose é uma doença hormônio-dependente, estrogênio-dependente, por isso acomete as mulheres durante o período reprodutivo de suas vidas. Segundo o presidente da SOGIMIG, Delzio Bicalho, a endometriose não tem cura e, sim, controle. Ele alerta que, diante da suspeita do problema, a mulher deve procurar um ginecologista para o exame ginecológico clínico, primeiro passo no diagnóstico.
“O médico vai realizar uma anamnese e um exame físico específico e solicitar exames de imagem para visualização das lesões, como ultrassom transvaginal com preparo intestinal realizado com ultrassonografista capacitado ou ressonância magnética da pelve. O diagnóstico não depende mais de uma laparoscopia e biópsia das lesões. Quando for operar é para remover a doença”, informa. Existem diferentes formas de tratamento da endometriose, sendo eles medicamentosos ou cirúrgicos.
Os medicamentos podem ser tentados inicialmente, mais focados nos sintomas, e as cirurgias, quando necessárias, para remover os tecidos doentes. Novas drogas antifibrose estão sendo estudadas e são promissoras. Abordagens alternativas e comportamentais como exercícios físicos e dietas podem ajudar a controlar os sintomas. “Como é uma doença crônica, não tem tratamento definitivo. Sempre pode voltar. A medicina está evoluindo e, hoje, é possível controlar os sintomas dolorosos e engravidar com ajuda dos laboratórios de reprodução humana”, afirma.
Em Belo Horizonte, o Hospital das Clínicas oferece atendimento através do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, que funciona no Instituto Jenny de Andrade Faria, na Alameda Vereador Álvaro Celso, 117, Região Hospitalar, e atende casos de endometriose. Para ser atendida, a paciente deve ser encaminhada por um posto de saúde.
SERVIÇO:
SERVIÇO:
“Campanha – Atendimentos para pacientes com Endometriose”, do Hospital Madre Teresa
Data: 20 de março de 2021
Horário: De 8h às 12h
Local: Avenida Raja Gabaglia, 1002 – Gutierrez – Portaria 3 | Ambulatório 1
Marcação de consulta: 31 3339 8455
Vagas limitadas
Mais informações: www.hospitalmadreteresa.org.br