Mais de um ano depois do primeiro caso de COVID-19 no Brasil, novas cepas do novo coronavírus já foram identificadas em solo brasileiro. Uma preocupação a mais para a saúde pública. Em combate à proliferação do vírus, o setor de pesquisa e desenvolvimento do Grupo Pardini validou e aperfeiçoou um teste de genotipagem de Sars-Cov-2.
O resultado? Um teste próprio do Hermes Pardini capaz de identificar as variantes P.1 (Manaus), P.2 (Rio de Janeiro) e B.1.1.7 (Reino Unido).
O resultado? Um teste próprio do Hermes Pardini capaz de identificar as variantes P.1 (Manaus), P.2 (Rio de Janeiro) e B.1.1.7 (Reino Unido).
O exame oriundo do estudo técnico, que contou com a colaboração da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é realizado pela metodologia de RT-PCR em amostras de swab de nasofaringe – o famoso teste do cotonete.
A partir da próxima segunda-feira (19/4), o novo exame estará disponível na rede de laboratórios Hermes Pardini em todos os estados do Brasil. Segundo o Grupo Pardini, “o grande diferencial do teste é que ele identifica as cepas de maior relevância clínica de maneira acessível e podendo ser feito em larga escala, se necessário”.
Mas, por que é importante ter esse exame à disposição? Conforme o Grupo Pardini, as variantes P1 e B.1.1.7, capazes de ser identificadas no exame, foram associadas a maior transmissibilidade e gravidade. “Sendo assim, o teste pode orientar os cuidados médicos e gerar dados para autoridades sanitárias no controle epidemiológico”, afirma a instituição.
“O que o Grupo Pardini fez foi, a partir de dados gerados por pesquisas de sequenciamento genômico do vírus, criar um teste acessível e rápido que será de muita utilidade do ponto de vista coletivo. O que fizemos foi levar a ciência da bancada para o leito do paciente. Isso é levar tecnologia em saúde, para quem precisa, onde estiver”, explicou o vice-presidente do Grupo Pardini, Alessandro Ferreira.
O exame, mesmo se coletado em um dos laboratórios e hospitais parceiros do Grupo Pardini, será processado no Guardian, um dos núcleos automatizados de produção de testes para COVID-19 do Brasil, em Vespasiano (MG), sede da companhia.
“Uma logística inteligente garante o atendimento à demanda das unidades próprias e dos laboratórios conveniados. Da chegada da amostra até a entrega do resultado, tudo é feito por equipamentos com alta tecnologia. Todas as amostras são registradas com código de barras, rastreadas e acompanhadas por um painel de controle”, informa o Grupo Pardini.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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