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Estado de Minas COVID-19

Lâmpadas UV podem ser solução para esterilização de elevadores

Projeto desenvolvido por professor mineiro consiste em um equipamento de troca de ar capaz de matar vírus. Entenda como funciona


27/04/2021 13:10 - atualizado 27/04/2021 14:51

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Elevadores e ambiente de alto tráfego são grandes proliferadores de vírus, incluindo o da COVID-19. Justamente por isso, projeto desenvolvido pelo professor Cid Gonçalves Filho, da Fumec e do IKG Lab, promete trazer uma solução.

Trata-se de um esterilizador capaz de desinfectar o ar e superfícies, por meio de lâmpadas ultravioletas. O educador mineiro contou com a colaboração de seus alunos. 

“A lâmpada ultravioleta já é usada há muitos anos para desinfectar ar e hospitais. A lâmpada mata o vírus, isso já é sabido. O problema é que, se você olhar para ela, você fica cego com o tempo. Então, existem restrições. Mas, para fazer o equipamento funcionar, basta colocar a lâmpada em um produto com ventilação. Assim, o vírus é morto quando o ar é ventilado. Mas, para a desinfecção ser feita, é preciso que o ambiente esteja vazio.” É o que explica Cid Gonçalves Filho.

Para esse equipamento poder ser mais acessível, então, o professor elucida que o projeto foi feito com uma lâmpada UV com ventilador para esterilização do ar do ambiente – tempo e lâmpadas calculados por metros cúbicos de ar –, uma lâmpada UV para esterilização de superfície do ambiente e um microcontrolador com sensores de movimento e distância para ativar lâmpadas e ventilador. 

“O que ele faz então? Na presença de pessoas, o equipamento limpa o ar por 15 minutos, o que é programável de acordo com o tamanho do espaço, ou até as pessoas deixarem o local, no caso o elevador, por exemplo. Quando as pessoas saem, ele aguarda a porta fechar, por segurança, e então as lâmpadas UV são ligadas para desinfectar o elevador. Se entrar alguém, ele para de fazer a desinfecção e passa a limpar o ar. Todas as ações são indicadas, tanto que, ao fim do processo, ele mostra a seguinte mensagem: ‘elevador desinfectado’.” 
 
(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)
 

O projeto ainda é um protótipo, que precisa ser adaptado aos locais onde será usado, como elevadores, de acordo com o tamanho. Não é necessário a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Nacional), mas para que o equipamento seja comercializado é preciso que ele seja certificado para comprovar a sua eficiência, o que pode ser feito em universidades. “É realizado um teste, jogando o vírus no ar para saber se ele, de fato, entra e ao sair, sai morto. É preciso fazer esse teste.”
 
“Esse protótipo pode ser muito útil para o futuro e ser eterno, com capacidade de ajudar no momento atual, porque elevador é pior, porque fecha a porta com pessoas e no elevador comercial, por exemplo, tem muitas coisas paradas, o que pode propiciar uma maior proliferação do vírus da COVID-19. E ele pode ser usado em vários locais, não somente em elevadores, mas também em shoppings, por exemplo. Equipamentos normais já têm o filtro, mas não desinfectam”, afirma Cid Gonçalves Filho. 

*Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram 


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