Jornal Estado de Minas

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Para desintoxicar o corpo e a alma






Estufamento, fadiga, inchaço e dieta repleta de hipercalorias. Muita gente se identifica com esses sintomas ou hábitos, que aumentaram durante a pandemia. A endocrinologista e nutróloga Gabriela Camargo, da Clínica Leger, ensina um suco detox que ajuda no combate à obesidade, de forma saudável e saborosa. Confira:




Detox de maçã, limão, gengibre e couve

Ingredientes (rendimento copo 300ml):
* Suco de ½ limão
* Raspas de gengibre a gosto
* 1 folha de couve pequena
* 1 maçã
* Hortelã

Modo de preparo: Bata a maçã sem as sementes no liquidificador, com o suco de limão e a folha de couve e hortelã. Acrescente um pouco de água até a mistura ficar homogênea. Sirva com raspas de gengibre a gosto. Elas garantem um frescor à bebida.




Aromaterapia para profissionais da saÚde

(foto: Pixabay)

Mais de um ano depois do início da pandemia, a sobrecarga dos profissionais de saúde ainda passa despercebida. Nesse cenário, a aromaterapia é aliada, tratando insônia, fadiga, bloqueio mental e estresse traumático por meio de óleos essenciais. Alguns, inclusive, têm potencial antiviral e auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico. Com eficácia comprovada, são um cuidado adicional à saúde física e mental de todos, especialmente de 
quem está na linha de frente do combate à COVID-19. Confira as dicas de Fábian Laszlo, CEO da Laszlo:

* Para insônia, opte pelos óleos de lavanda-verdadeira, verbena-branca, melissa, bergamota, petitgrain de laranja amarga, manjerona
* Para o bloqueio mental, aposte nos óleos de espruce-canadense, hortelã-pimenta
* Para fadiga extrema, use os óleos de bergamota, estragão, limão siciliano, canela-do-ceilão
* Para quadros de estresse pós-traumático, aposte nos óleos de bergamota, camomila-romana, sálvia-esclareia, olíbano, junípero, jasmim, rosa-de-damasco, néroli, sândalo
* Se estiver em busca de óleos com potencial antiviral, use os de eucalipto-glóbulos, eucalipto-radiata, louro, saro, niaouli, canela-do-ceilão
* Para apoio ao sistema imunológico, aposte no ravintsara qt cineol.



Seu filho estÁ com estresse pandêmico?
(foto: Pixabay)

Pesquisa do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) mostra que 27% das pessoas entre 5 e 17 anos apresentam sintomas de ansiedade ou depressão em nível clínico na pandemia. Danielle Admoni, psiquiatra da infância e adolescência, explica que toda criança será exposta a situações adversas, como perda de animal de estimação, mudança de escola, de cidade, entre outras. Mas, no momento atual, o cenário é mais delicado. “A criança pode dar sinais de estresse com atitudes não comuns. Ficam mais chorosas, não dormem bem, alteram o apetite, regridem no desenvolvimento e evoluem para quadros de agitação, agressividade, personalidade introspectiva, sentimento de incompetência e déficit de atenção”, explica. De acordo com a psiquiatra, em meio às situações atuais, fica evidente a importância do suporte familiar, do acolhimento, do incentivo ao lazer, do estabelecimento de uma rotina saudável (alimentação, sono e exercícios) e de um tratamento multidisciplinar.







CÁrie ou sensibilidade?
(foto: Pixabay)

Quem nunca tomou uma bebida gelada e sentiu um choquinho no dente? Ou na escovação percebeu um incômodo? Isso pode ser sensibilidade, mas também pode ser cárie. Como distinguir? “A dor de sensibilidade está relacionada à alteração abrupta de temperatura e passa segundos após o estímulo”, explica a cirurgiã-dentista Kamila Godoy, especialista em ortodontia e harmonização orofacial. Quando há uma lesão cariosa, a dor pode ser causada por agentes externos, semelhante à sensibilidade, em razão da perda do esmalte. “À medida que a lesão evolui pode haver dor espontânea, devido à inflamação da polpa”, justifica. Já a sensibilidade dentária ocorre quando há retração da gengiva ou quando existem microtrincas na estrutura dental. E é possível prevenir. “No caso da sensibilidade, evite alimentos ácidos. Ao fazer a higienização, use escovas de cerdas macias e de tamanho adequado. Não use força na escovação e utilize enxaguatórios com flúor”, orienta. No caso da cárie, a melhor maneira de evitá-la é diminuir o consumo de carboidrato e ter uma boa higiene bucal.


Combate À ansiedade
(foto: Pixabay)

De acordo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 9,3% dos brasileiros sofrem com algum transtorno de ansiedade. Se você faz parte desse grupo, que vira e mexe tem sensações de angústia e tristeza, saiba que é preciso prestar atenção em sua alimentação. O neurocientista e neuropsicólogo com especialização em nutrição clínica Fabiano de Abreu listou e explicou quais são os alimentos que ajudam a combater a ansiedade. Confira:

» Ômega-3: Essa é uma gordura boa e rica em ácidos graxos que melhoram o funcionamento do cérebro e reduzem a ansiedade. Essa gordura pode ser encontrada nos seguintes alimentos: atum, salmão, sardinha, linhaça, chia, castanhas e abacate.




» Magnésio: Estudos sugerem que ele pode ajudar no tratamento do estresse e da ansiedade, pois melhoram a função do cérebro. Esse mineral está presente em alimentos como aveia, banana, espinafre, sementes de abóbora, sésamo, linhaça e chia, e nos frutos secos como castanha-do-pará, amêndoas e amendoim.
» Triptofano: Esse é um aminoácido que ajuda na produção de serotonina, hormônio essencial para evitar ansiedade, estresse, depressão e insônia. Esse aminoácido pode ser encontrado em alimentos como carnes, frango, peixes, ovos, banana, queijo, cacau, tofu, abacaxi, salmão, chocolate negro e frutos secos em geral, como castanha, nozes e amêndoas.

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