Ao longo do tempo e da evolução da pandemia de COVID-19, curvas diárias de novos casos e mortes divulgadas por órgãos de saúde e de imprensa têm sido o principal termômetro da situação no Brasil.
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Sogimig explica recomendação de não vacinação de grávidas com AstraZeneca Obesidade: risco de infecção por COVID-19 é até 86% maior Cidades mineiras recebem insumos do movimento 'Unidos pela vacina'coronavirusmgPesquisa: o que as crianças sentem em meio a um mundo doente com a COVID-19COVID-19: é necessário testar antes e depois de vacinar? EntendaEsse "atraso" nos deixa reféns do passado e influencia na efetividade de políticas públicas de contenção da pandemia, que se alastra em ritmo mais rápido do que o aferido.
Acompanhando a dinâmica das curvas de controle do Brasil já publicadas, o laboratório Mendelics tem demonstrado que é possível acompanhar a pandemia numa perspectiva mais realista.
O volume de diagnósticos positivos obtidos pela metodologia RT-LAMP – feita com a saliva do paciente – implantada pelo laboratório na detecção da COVID-19 no Brasil não só sinaliza o número de pessoas infectadas naquele momento.
Queda prevista
Segundo o laboratório, os números de resultados positivos recentes já sinalizavam a queda nas internações e mortalidade que foram evidenciadas semanas depois nas curvas correspondentes do Brasil.
"Percebemos que estes resultados são capazes de prever o fluxo da pandemia entre duas semanas para variação no número de internações e um mês para os dados de mortalidade da doença, o que pode ser um grande aliado para as medidas emergenciais e próximos passos relacionados a vacinação, volta às aulas, retorno ao trabalho, entre outros", conta David Schlesinger, CEO da Mendelics.
No gráfico abaixo, é possível visualizar o número de casos novos por dia no Brasil versus os positivos obtidos pelo laboratório, que também vêm do Brasil inteiro, com um salto em janeiro e chegando ao topo no mês de março, enquanto os testes positivos prenunciavam estas altas ainda semanas antes.
O gráfico mostra que, após o início da fase emergencial, em 15 de março, o número de testes positivos começou a cair.
Porém, é possível que o Brasil passe a enfrentar uma nova onda em breve.
"Com a chegada do inverno e a demora no andamento da vacinação, devemos sofrer um novo pico da doença em meados de maio", conclui David.
"Com a chegada do inverno e a demora no andamento da vacinação, devemos sofrer um novo pico da doença em meados de maio", conclui David.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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