A sobrecarga do sistema de saúde em função da pandemia da COVID-19 colaborou para o crescimento do atendimento domiciliar. Essa nova forma de atenção à saúde cresceu 15% no ano passado, de acordo com o censo divulgado pelo Núcleo Nacional de Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (Nead) 2019/2020.
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Depois da alta dos hospitais gerais, muitos pacientes não conseguiram passar pela reabilitação nos hospitais de transição. Assim, eles precisaram continuar o tratamento coronavírus e de outras doenças crônicas estáveis com a equipe médica e interdisciplinar em casa.
O tratamento domiciliar ajuda a desafogar o sistema de saúde, que sofre com a falta de leitos. Este crescimento – que já vinha acontecendo antes da pandemia – foi acelerado com a explosão de casos da COVID-19.
Atenção domiciliar e hospitais de transição
A Rede Paulo de Tarso tem um serviço de Atenção Domiciliar que busca garantir uma transição segura do paciente para o domicílio, envolvendo a família e o cuidador.
Por mês, cada paciente pode realizar, em média, 15 atendimentos feitos por uma equipe interdisciplinar dependendo do seu quadro e avaliação prévia. São médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e, quando necessário, farmacêuticos clínicos.
“Nosso papel é promover a continuidade do serviço oferecido durante a hospitalização e fazer um plano de cuidados, para que todos sejam readaptados e reinseridos no seu ambiente, reduzindo as readmissões hospitalares e permitindo uma experiência diferenciada”, explica Lilian Kelly Lima Farias, Gerente de Rede da instituição.
Outra opção de tratamento são os hospitais de transição – instituições destinadas aos pacientes dependentes de cuidados médicos complexos, mas que não precisam estar em um hospital geral.
O Hospital de Transição Paulo de Tarso é o único em Minas Gerais nessa modalidade. O trabalho desenvolvido pelos profissionais prepara o paciente e a família, durante todo estágio de tratamento, para seguirem de forma independente e segura após a alta hospitalar.
A instituição possui 68 leitos SUS, 55 leitos de Saúde Suplementar e estrutura horizontalizada com Centro de Reabilitação Avançada (único hospital privado com Centro de Reabilitação próprio).
Os atendimentos podem ser feitos pelos telefones (31) 3448-5307 e (31) 3448-5377. A equipe responsável acolhe a demanda e promove os encaminhamentos de acordo com a necessidade dos clientes.
Existe também um atendimento on-line (WhatsApp) no número (31) 98920-8059 e na página da Rede Paulo de Tarso.
Teleconsulta continua em alta
O número de teleconsultas médicas realizadas em abril de 2021 aumentou 14,4% quando comparado ao mês anterior, segundo levantamento da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge). Foram ouvidas operadoras de planos de saúde associadas que, juntas, atendem 9 milhões de beneficiários em todo o Brasil. Em março foram mais de 315 mil teleconsultas, e no último mês de abril foram feitos 361 mil atendimentos do tipo.
O crescimento exponencial do uso dessa tecnologia coincide com o agravamento da pandemia e com o aumento no número de casos de COVID-19.
Desde a regulamentação em caráter excepcional e temporário, a telemedicina se tornou uma importante ferramenta de acesso e manutenção do bem-estar das pessoas, evitando o deslocamento e a exposição a ambientes que trazem risco maior à saúde.
No total, desde abril de 2020, as operadoras já fizeram 2,8 milhões de teleconsultas. A expectativa agora é pela regulação definitiva da Telessaúde pós-pandemia.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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