Crianças e adultos que têm medo de tomar injeção e sentem pavor em ver seringas e agulhas já podem comemorar. Um grupo de profissionais do programa de inovação “inovaAí Fundação”, que atua na Fundação São Francisco Xavier, está utilizando um dispositivo para amenizar ou acabar com a sensação da dor de uma agulhada.
Esse dispositivo é produzido com polietileno, isento de látex e com micropontas estrategicamente distribuídas em sua superfície.
Essas micropontas, segundo informou o “inovaAí Fundação”, ao serem pressionadas na pele, no local de administração de medicações por via subcutânea e intramuscular, sensibilizam os nervos locais, reduzindo ou eliminando a sensação de dor.
Essas micropontas, segundo informou o “inovaAí Fundação”, ao serem pressionadas na pele, no local de administração de medicações por via subcutânea e intramuscular, sensibilizam os nervos locais, reduzindo ou eliminando a sensação de dor.
A utilização da peça trouxe bons resultados. “Trabalhamos com objetivo de proporcionar aos pacientes uma experiência agradável durante a administração de medicações por via injeção intramuscular e subcutânea, facilitando sua adesão e reduzindo o risco de acidentes do profissional que executa o procedimento e proporcionando uma experiência mais agradável e humanizada”, disse a enfermeira Kessia Fernanda Dos Reis Barros, uma das idealizadoras do projeto.
Além de Kessia, o projeto teve a participação de Eloíza Goncalves Campos e Kylmer Alexandre Leles Guimarães, profissionais da Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, administrado pela Fundação São Francisco Xavier – braço social da Usiminas nas áreas da saúde e da educação.
O dispositivo já está sendo utilizado em pacientes da pediatria, oncologia adulto e pediatria oncológica.
O dispositivo já está sendo utilizado em pacientes da pediatria, oncologia adulto e pediatria oncológica.
Pacientes aprovam o dispositivo
Na Unidade de Oncologia, a costureira Dulce Neide Pereira Lima, de 55 anos, foi umas das primeiras pacientes a usar o dispositivo. Ela disse que tem trauma de injeção desde pequena, que fugia dos consultórios e clínicas temendo levar uma agulhada.
Na idade adulta e com os tratamentos de saúde que a obrigam a se submeter aos exames todos os meses, não há mais como fugir dessa situação.
“Fico com tanta ansiedade que meu braço trava. Mas com esse dispositivo eu quase não senti a agulha, as pontas dele parecem que relaxaram a minha pele. Achei muito eficiente. Agora só quero tomar injeções com ele”, disse, aliviada.
“Fico com tanta ansiedade que meu braço trava. Mas com esse dispositivo eu quase não senti a agulha, as pontas dele parecem que relaxaram a minha pele. Achei muito eficiente. Agora só quero tomar injeções com ele”, disse, aliviada.
Outro paciente que aprovou o dispositivo foi o pequeno Bernardo Miguel, de 4 anos, que estava na pediatria do HMC. Sorrindo, ele sentou-se à frente de uma enfermeira para levar uma agulhada indolor, para alívio dele e de sua mãe, Eliete Eliana da Silva Nogueira.
“Antes ele chorava para tomar injeção”, disse a mãe, feliz em ver a alegria do filho.
“Antes ele chorava para tomar injeção”, disse a mãe, feliz em ver a alegria do filho.